sexta-feira, 14 de abril de 2017

O Deputado Raul Jungmann do PPS de Pernambuco

O Deputado Raul Jungmann do PPS de Pernambuco

Raul Belens Jungmann Pinto (Recife, 3 de abril de 1952) é um consultor empresarial e político brasileiro. Foi ministro do Governo Fernando Henrique Cardoso e deputado federal pelo estado de Pernambuco, e é atualmente o Ministro da Defesa do Brasil.

Biografia:

Participou ativamente do movimento Diretas Já, à época filiado ao MDB (1972/1994). Após a redemocratização, foi filiado ao PCB, e ajudou a fundar o PPS, ao qual pertence atualmente e de que é uma das principais lideranças.
Em 2011, por indicação de Aécio Neves, passou a ocupar o cargo de conselheiro da Light S.A., empresa controlada pela estatal elétrica de Minas Gerais, Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). Já por indicação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ocupa o cargo de conselheiro da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) e também da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação de São Paulo (Prodam).
Em maio de 2016, Raul Jungmann foi nomeado por Michel Temer para o cargo de Ministro da Defesa..

Exoneração por um dia:

Em 18 de outubro de 2016 uma edição extra do Diário Oficial da União publica o decreto de exoneração de Jungmann.. Mas a exoneração foi por apenas por um dia para que assumisse o cargo de deputado federal. Em nota, Ministério da Defesa esclareceu, "que o ministro Raul Jungmann, suplente de Deputado Federal pelo Estado de Pernambuco, foi “exonerado” pelo presidente da República em exercício, deputado Rodrigo Maia, para reassumir o posto de Deputado Federal de acordo com o artigo 56 da Constituição Federal e artigo 241 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Isso ocorre porque, caso contrário, o ministro Raul Jungmann perderia a vaga de suplente do deputado federal Mendonça Filho, hoje ministro de Estado da Educação".

Cargos públicos
  • Secretário de estado, secretaria de planejamento do governo de Pernambuco (1990/1991)
  • Secretário-executivo (1993/1994)
  • Presidente do IBAMA (1995/1996)
  • Ministro extraordinário de política fundiária (1996/1999)
  • Presidente do INCRA (1996/1999)
  • Ministro do Desenvolvimento Agrário (1999/2002)
  • Deputado federal (2003/2006)
  • Deputado federal (2007/2010)
  • Vereador do Recife (2012/2014)
  • Deputado federal (licenciado do cargo) (2015/2018)
  • Ministro da Defesa (2016-atualmente)
Condecorações:
  • Ordem do Rio Branco, 1997
  • Ordem do Mérito de Brasília, Grã-Cruz, 2000
  • Medalha do Pacificador, Grã-Cruz

A Operação Castelo de Areia, do Ministro da Educação do Temer

José Mendonça Filho eleito Deputado por Pernambuco e Atual Ministro da Educação

A Operação Castelo de Areia foi uma operação da Polícia Federal do Brasil em 2009 que investigou supostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro, tendo como centro as operações do Grupo Camargo Corrêa. Inicialmente, o juiz Fausto de Sanctis havia afirmado que a investigação não envolvia parlamentares. No dia 5 de abril de 2011 a operação chegou ao fim e foi anulada pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
A ministra relatora do processo Maria Thereza de Assis Moura entendeu que o processo deveria ser anulado porque as provas contra os acusados foram obtidas de fontes anônimas, sendo seu voto acolhido por unanimidade; "A delação anônima serve para o início das investigações de forma que a autoridade policial busque provas, mas não serve para violação de qualquer direito fundamental do ser humano", afirmou o desembargador (convocado ao STJ) Celso Limongi, que participou do julgamento. Em 7 de abril de 2011, O Ministério Público recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal, mas em 2015 o ministro Luís Roberto Barroso rejeitou o recurso.

Sobre a operação

Entre os políticos investigados pelo Ministério Público Federal aparece José Roberto Arruda, que teria recebido 637,6 mil dólares ilegalmente para sua campanha em 1998. Ele, contudo, informou que não se lembra de doações da Camargo Correa para sua campanha em 1998. Nas eleições de 2002, teria sido novamente beneficiado, desta vez por uma empresa coligada à Camargo Correa.
Em planilhas apreendidas pela Polícia Federal, na investigação que ocorreu em 2009 na casa de um executivo da Camargo Corrêa, Temer é citado 21 vezes entre 1996 e 1998, quando era deputado pelo PMDB, ao lado de quantias que somam US$ 345 mil. Temer refutou as acusações.
O então secretário de Habitação de Gilberto Kassab, Elton Zacarias, também teria recebido um milhão de reais para facilitar a liberação de um terreno na capital paulista que interessava à construtora. O presidente da Câmara Municipal, outro vereador, bem como o então deputado Valdemar Costa Neto, do PR, também teriam sido beneficiados.
O relatório final da operação feito pela Polícia Federal também levanta suspeitas sobre propinas que a construtora teria pago a  devido a um aditivo obtido na construção de eclusas de Tucuruí. A Camargo Correa também teria doado sem qualquer contabilização 4 milhões de reais a candidatos e partidos políticos na eleição de 2006.
Asfor Rocha foi quem presidiu o STJ e, em 2009, concedeu uma liminar que barrou a Operação Castelo de Areia. Semelhante à Lava Jato, a investigação realizada na época também avançou sobre a relação entre as grandes empreiteiras do País e os partidos políticos. A liminar acabou sendo referendada pelo plenário do STJ e a operação foi anulada.

José Mendonça Filho do DEM é deputado de Pernambuco

José Mendonça Filho do DEM é deputado de Pernambuco e atual Ministro da Educação

José Mendonça Bezerra Filho (Recife, 12 de julho de 1966) é um administrador de empresas e político brasileiro, filiado ao Democratas (DEM). É o ministro da Educação desde 2016.

Biografia:

Nasceu em Recife e passou a infância e a adolescência entre a capital e Belo Jardim, terra natal de seus pais e município onde iniciou a carreira política. Filho do político e ex-deputado federal José Mendonça Bezerra é casado com Taciana Vilaça Mendonça, filha do ex-ministro Marcos Vilaça, com quem tem 3 filhos, José, Ilanna e Vinícius.
Formou-se em Administração de Empresas pela Universidade de Pernambuco e fez o curso de Gestão Pública pela Kennedy School, Escola de Governo da Universidade de Harvard (EUA). Começou a vida pública aos 20 anos, sendo, nas eleições de 1986, o deputado estadual mais novo eleito no País. Foi duas vezes deputado estadual, secretário de Estado, deputado federal (1995/1998), além de vice-governador do Estado de Pernambuco nas duas gestões do governador Jarbas Vasconcelos (1999-2002/ 2002-2006).
Em abril de 2006 assumiu o Governo de Pernambuco em substituição a Jarbas Vasconcelos, que deixou o cargo para disputar uma vaga de senador da República.
Em maio de 2016, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o presidente interino Michel Temer indicou-o para o Ministério da Educação.

Assembléia Legislativa de Pernambuco:

Mendonça Filho assumiu a vice-liderança da oposição ao governo Arraes (1987-1990) e participou da elaboração da Constituição Estadual, durante a redemocratização do país. Em 1990, reelegeu-se deputado estadual, mas licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria de Agricultura, no governo Joaquim Francisco. Na eleição seguinte, em 1994, foi eleito deputado federal.

Câmara dos Deputados:

Participou de várias comissões, destacando-se como presidente da Comissão Especial de Reforma Política e Eleitoral. O seu mandato ficou marcado pela emenda constitucional que recebeu seu nome e permitiu a reeleição para presidente, governadores e prefeitos. O que ocasionou a a reeleição de Fernando Henrique e do Vice Marco Maciel, aliados de Mendonça. Em 1998 disputou o governo de Pernambuco como vice na chapa encabeçada por Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Vice-governador:

Assumiu a vice-governador em janeiro de 1999, ao lado do governador Jarbas Vasconcelos. Foi o principal executivo do Governo Jarbas/Mendonça tendo coordenado a atração de investimentos como a Refinaria Abreu e Lima, o Estaleito Atlantico Sul, a ampliação e consolidação do Porto de Suape, programas como Águas de Pernambuco, Estradas para o Desenvolvimento, a implantação dos Centros de Ensino Experimental (Escolas em Tempo Integral) e do Porto Digital. Foi secretário-executivo do Pacto 21, um conselho formado por empresários, intelectuais e universidades para discutir projetos estruturadores para impulsionar o desenvolvimento econômico e social de Pernambuco. Coordenou o processo de privatização da CELPE, iniciou ainda no governo de Miguel Arraes, em que o atual Governo Eduardo Campos era o Secretário da Fazenda.

Governador:

Entre os projetos criados na gestão Mendonça Filho estão o Universidade Democrática, que garantiu gratuitamente o acesso de jovens da rede pública estadual à Universidade de Pernambuco, o Jovem Campeão, com construção de quadras poliesportivas nas escolas da rede estadual e o Ação Integrada pela Segurança, para promover a juventude, estimular a cidadania e aumentar a segurança no Estado com um conjunto de ações de prevenção e repressão policial. Disputou a reeleição em 2006, vencendo o 1 turno com quase 40% dos votos, porém, perde o 2 turno com a união dos opositores.

Candidato a prefeito do Recife:

Candidatou-se a prefeitura do Recife na eleição municipal de 2008, obtendo o segundo lugar, voltou a ser candidato na eleição municipal de 2012, obtendo o quarto lugar.

Operação Castelo de Areia:

Em meio às investigações da Operação Castelo de Areia, deflagrada pela Polícia Federal em 2009, foi divulgado um grampo em que quatro diretores da Construtora Camargo Corrêa citam que Mendonça Filho, então candidato à Prefeitura de Recife, teria recebido R$ 100.000,00. Mendonça Filho declarou que as doações foram feitas dentro da lei para o diretório nacional do DEM, não ao comitê de sua campanha. 

Ministro da Educação:

Em 12 de maio de 2016 foi empossado Ministro da Educação do Brasil no governo de Michel Temer. No entanto, o novo ministro foi recebido em meio a protestos pelos servidores do órgão.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Paulo Câmara sobre a lista de Fachin: "A gente não vai prejulgar"

O Secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico.


Um dia depois da divulgação da relação de inquéritos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator do processo da Lava Jato, o governador Paulo Câmara afirmou que é preciso cautela para não prejulgar nenhum dos nomes citados.
Indagado sobre a inclusão na lista de nomes como o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o secretário estadual da Justiça, Pedro Eurico, Paulo Câmara disse ter confiança de que tudo será esclarecido.
“Tenho a confiança de que as pessoas vão responder as denúncias de maneira satisfatória. A gente não vai prejulgar”, afirmou o governador, durante o anúncio de medidas de combate à violência.
Sobre Pedro Eurico, Paulo Câmara disse ter conversado com o secretário e que o auxiliar disse estar tranquilo.
“Eu conversei com ele hoje. Ele disse que vai se defender e que não procede essa denúncia que foi apresentada”, acrescentou.
Sobre as citações a obras da Odebrecht em Pernambuco, como a Arena de Pernambuco, o Presídio de Itaquitinga, entre outras, Paulo Câmara disse que o Governo sempre utilizou com rigor.
“Temos a certeza de que trabalhamos de maneira muito séria em relação ao uso de recursos públicos. Tenho certeza também de que ao longo do processo de investigação os esclarecimentos vão ser dados”, afirmou o governador.

terça-feira, 11 de abril de 2017

A desmoralização dos pitbulls da grande mídia

Alberto Cantalice 
Foto: Arquivo PT


Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia, ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral, foram ao desespero.
Diuturnamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros, pregam seu fim.
“A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil”.
Profetas do apocalipse político, eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais.
Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas, agora, contra o decreto da Presidência da República que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos, para melhor direcionamento das políticas públicas.
Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.
Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo, inclusive, como ponta de lança a revista Veja previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando à extraordinária mobilização popular e ao entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada, acertadamente, de a Copa das Copas.
O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da Copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips demonstra que a imensa maioria da população abomina essa prática.
Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil!


Alberto Cantalice é vice-presidente nacional do PT e coordenador das Redes Sociais do partido

sexta-feira, 31 de março de 2017

Cristino Zanin e Valeska Martins Lançam Livro em Universidade do Recife e Apontam Violações de Direitos Fundamentais na Lava -Jato

Cristiano Zanin e Valeska Martins lançam livro no Recife em Palestra Concorrida Onde Demonstraramm Ataque aos Direitos Fundamentais na Operação Lava-Jato
31 de março de 2017
Cristiano Zanin e Valeska Martins lançaram ontem, no Recife, em concorridíssimo evento, na Universidade Católica (UNICAP), livro que trata de violações ao direitos fundamentais da pessoa, feridos na Operação Lava-Jato Na palestra demonstraram o uso político da justiça na teoria do Lawfare. 
Zanin que denunciou ao Conselho Nacional do Ministério Público o procurador Deltan Dallagnol, (conhecido por protagonizar aparições em igrejas propagandeando suas ações) por criar em março de 2015 um material propagandístico em Power Point com intuito de “atacar a honra e a imagem do ex-presidente Lula , com acusações estranhas ao próprio objeto da denúncia protocolada na mesma data”.
O jurista, Cristiano Zanin, defende também ajustes na lei de Abuso de Autoridade, tramitando no Congresso, entre as quais: penas mais rigorosas para quem comete o abuso.
No evento, os advogados relataram q foram ouvidas 102 testemunhas no processo contra Lula mas nenhuma cita Lula em atos ilícitos.
Sucesso absoluto, a palestra contou com intelectuais e políticos, como Marília Arraes, jovem entre os perfil progressista do Recife, que registrou o evento nas redes sociais :

https://m.facebook.com/arraes/posts/1723314394349162



terça-feira, 28 de março de 2017

Auxílio Moradia para os juízes ao custo de 10 bilhões para os cofres públicos.

O servidor Guilherme Wanderley Lopes, que atirou no Procurador-Geral Adjunto e em outro Promotor, cobra a EXTINÇÃO DO PAGAMENTO DO AUXÍLIO MORADIA pago aos Promotores, na carta por ele escrita. Alega que "aumento ou reposiçao pode ser bom, mas tem de vir pela via normal, para evitar troca indesejável de favores". Este Auxílio Moradia, concedido a desembargadores, juízes, promotores e conselheiros de tribunais de contas, no valor de R$ 4.377,00, concedido liminarmente pelo Ministro Fux (liminar concedida em 2014, com pagamento retroativo a estas autoridades, sem julgamento do mérito), já causou um saque de 10 bilhões aos cofres públicos. Este dinheiro daria para atenuar o  SUPOSTO "déficit" da Previdência. 
Mas tá sendo embolsado por estas autoridades de forma ilegal. 
A Ministra Cármen Lúcia declarou que tomaria uma medida moralizadora quanto a isso, mas nada fez até agora.  
Detalhe: estas autoridades recebem o Auxílio Moradia mesmo tendo casa própria. A população precisa saber.

Veja aqui

O Vídeo Censurado.

Este vídeo pode estar sendo censurado, tem sumido de postagens na rede e há dificuldade na publicação Assista e entenda :


A história do partido que é dos trabalhadores

domingo, 26 de março de 2017

Oração do Pato de Domingo.

"Oração do Pobre Pato para o Domingo

Em nome do meu ódio ao PT, eu entrego meus direitos trabalhistas
Em nome do meu ódio ao PT, eu aceito trabalhar até morrer
Em nome do meu ódio ao PT, eu me calo diante da precarização da educação e da saúde
Em nome do meu ódio ao PT, eu me cego frente à corrupção que se blindou
Em nome do meu ódio ao PT, eu vou apoiar empresários na comemoração deles por terem o país de volta
Em nome do meu ódio ao PT, eu viverei um presente de humilhações, um futuro de incertezas e um passado de idiotices
Em nome do meu ódio ao PT, serei capataz e, portanto, capacho
Em nome do meu ódio ao PT, eu permanecerei inerte, mesmo que me tirem tudo
Em nome do meu ódio ao PT, porque será a única coisa que me restará

Amém. Quá Quá" 

A Nação q Destruiu a Si Mesma

"NAÇÃO QUE DESTRUIU A SI MESMA: UM VERDADEIRO CASO CLÍNICO.

26 de março de 2017
     

No triunfalismo do golpe de 1964, a Seleções do Reader’s Digest publicou artigo do pouco conhecido Clarence W. Hall (1902-1985), cuja obra mais notável, até então, era a biografia de Samuel Logan Brengle, um pastor metodista que trabalhara para o Exército da Salvação. O artigo tinha o título “A Nação que se Salvou a si Mesma – a história inspiradora de como um povo se rebelou e impediu os comunistas de tomarem conta de seu país” (sic, sic, sic).
Vê-se que nossa tragédia e os coxinhas de hoje não guardam qualquer originalidade. Mas, ao golpe de 1964, seguiu-se um novo golpe, dos militares nacionalistas, que possibilitou o avanço na industrialização e nas pesquisas tecnológicas levando o Brasil a incomodar o novo dono do poder mundial que, naquele momento, já era a banca ou oligarquia financeira (conforme o Embaixador Adriano Benayon), que promoveu então o “golpe da redemocratização” (sic, duas vezes).

Este último golpe preparava o país para a nova ditadura que seria fruto da articulação da mídia com o judiciário, em benefício do sistema financeiro. Os Governos Figueiredo e Sarney não aprofundaram suficientemente a estrutura do Estado para esta dominação. Seu grande executor, eliminando e alterando as disposições nacionalistas e sociais da Constituição de 1988, foi Fernando Henrique Cardoso (FHC) que das sombras orienta atualmente os golpistas encastelados no Executivo, no Ministério Público, no Supremo Tribunal Federal (STF) e em outros órgãos da estrutura da magistratura nacional. Orienta, pois o cérebro do golpe está no exterior, nas famílias que constituem o comando da banca e, a partir daí, as ações dos países onde ela impera, como os Estados Unidos da América (EUA), desde de Ronald Reagan (1981-1989) até Barack Obama (2009-2017).  

O Governo Dilma durou de janeiro de 2011 a maio de 2016, mas, desde 2015, o Congresso então eleito, a pressão da mídia e as ações do judiciário assumiram efetivamente o controle das ações no País com objetivo de derrubar a Presidente Eleita. As consequências para a economia e para a sociedade brasileiras foram tremendamente danosas. Poderia apresentar diversos quadros que retratam esta situação. Escolhi a Dívida porque é com ela que a banca se locupleta e governa.
Verifique que a Dívida Líquida Total da União, desde 2011 a 2013, os três primeiros anos do Governo, oscilou em torno de 60%, o que é bastante satisfatório para um país que precisa crescer e tem enorme dívida social com a maioria absoluta de sua população. Mas esta Dívida salta, após 2015, para o entorno de 70%, dez pontos percentuais a mais, ameaçando as contas do Governo e dando maior receita à banca... continua no link :

https://dinamicaglobal.wordpress.com/2017/03/25/a-nacao-que-destruiu-a-si-mesma-um-verdadeiro-caso-clinico/

e no Blog de Luís Müller.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Pernambuco, Crime e Escândalo

O blog da Noelia Brito trouxe ontem uma matéria bombástica. Material detalhado explica como um "chegue especial de 100 milhões" relativo a obra inacabada na cidade de Itaquitinga q terminou em prejuízos de mais de 300 milhões foram a causa de não aparecer contribuições de campanha para Eduardo Campos na época de sua candidatura a presidência. Morto Eduardo, os acordos para receber benefícios à eternidade foram perdidos e o caso revelado põe a mostra modus operandi q enriquecem a elite q se perpetua no poder em Pernambuco.  As fotos e documentos são  de reprodução do blog na ordem de citação.
Confira o blog aqui: https://goo.gl/aJlJ3S

Sexta, 24 de março de 2017

" EXCLUSIVO: BLOG REVELA CONTEÚDO DAS DEGRAVAÇÕES DE CONVERSAS DA CÚPULA DO GOVERNO DE PERNAMBUCO PARA TENTAR ENCOBRIR ROMBO DE MAIS DE R$ 300 MILHÕES DA PPP DE ITAQUITINGA INVESTIGADO PELA POLÍCIA FEDERAL

O Blog da Noelia Brito teve acesso e publica, com exclusividade, para nossos leitores, a íntegra de duas Escrituras Públicas de Atas Notarias Registradas no Tabelionato do Quinto Ofício de Notas de Salvador, com as degravações de conversas, nada republicanas, havidas entre o alto escalão do Governo de Pernambuco e empresários responsáveis pela PPP do Presídio de Itaquitinga, cujas obras consumiram mais de R$ 300 milhões em empréstimos não honrados, obtidos junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), além de deixarem um rastro de milhões em débitos trabalhistas e previdenciários.

Além dos mais de R$ 300 milhões do BNB, outros R$ 100 milhões foram "emprestados", pela Odebrecht, como uma espécie de "cheque especial", autorizado pessoalmente pelo então presidente da empreiteira baiana, Marcelo Odebrecht, tornando-se um "pepino" não resolvido, segundo ele mesmo faz referência em depoimento prestado ao ministro Herman Benjamin, do TSE. 

As obras jamais  foram finalizadas. De pelo menos uma das conversas participou o executivo e delator da Odebrecht João Pacífico. A entrada da Odebrecht no negócio, segundo revela o próprio João Pacífico, em um trecho da gravação, funcionando como um "banco" não oficial, deu-se em razão do recuo do BTG Pactual, em assumir um novo financiamento para o empreendimento, em razão da existência de uma investigação, no âmbito da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da CGU, sobre o empréstimo milionário feito pelo BNB ao Consórcio Reintegra, vencedor da PPP de Itaquitinga, liderado pela Advance, que teria sido liberado integralmente, sem que as obras sequer tivessem sido concluídas. Fontes ouvidas pelo blog revelam que uma declaração falsa, dando conta da conclusão da obra, teria sido utilizada para viabilizar a liberação dos mais de R$ 300 milhões para a PPP de Itaquitinga.

Trechos de uma das conversas chegaram a ser divulgadas pela Revista "Veja", em 2015 (leia AQUI) e geraram promessas de instalações de CPIs pela oposição, nunca cumpridas (Leia AQUI), mas até hoje o inteiro conteúdo das tratativas para encobrir o cadáver insepulto de Itaitinga jamais tinham vindo a público e com tamanha riqueza de detalhes.

As duas reuniões ocorreram nos meses de setembro e outubro de 2013. A primeira na sede provisória do Governo de Pernambuco, no Centro de Convenções e a segunda, na sede da Copergas, revelando que além do então Procurador-Geral do Estado, Thiago Norões e do presidente da Copergas, Aldo Guedes, o ex-secretário de governo e atual secretário de Administração de Pernambuco, Milton Coelho, que até agora não havia aparecido em nenhuma operação envolvendo a Odebrecht, surge como um dos principais encarregados em obter socorro financeiro para o Consórcio contratado para a PPP do Presídio de Itaquitinga.

A Escritura Pública da Ata Notarial da degravação das conversas de 2 de setembro de 2013, registra que estas ocorreram numa sala de reuniões da Secretaria de Governo, na sede provisória do Governo de Pernambuco, no Centro de Convenções, estando presentes o próprio secretário de governo, que na ocasião era Milton Coelho (primeiro interlocutor), Thiago Norões (procurador-geral e segundo interlocutor), Aldo Guedes (presidente da Copergas e terceiro interlocutor) e o responsável pela gravação, o empresário Eduardo Fialho, dono da Advance e apontado como quarto interlocutor:

Na conversa de 2 de setembro de 2013, aos 42:10, Milton Coelho narra para o empresário Eduardo Fialho, da Advance, as dificuldades para eles, do governo,  conseguirem que uma instituição financeira aportasse mais recursos num "negócio já afundado", que é como o próprio Milton Coelho se refere à PPP de Itaquitinga naquela conversa. Afirma, ainda, que a entrada da DAG, no negócio, fora uma maneira de "ajudar". Naquele momento, havia um tensionamento entre a DAG, que suspendera os pagamentos à Advance, pela assunção do negócio, o que gerara uma sequência de notificações extrajudiciais da segunda à primeira. A reunião, segundo se percebe pelo teor das conversas, destinava-se a destensionar o ambiente.

Segundo Milton Coelho, era necessário se criar "um ambiente de negócio favorável, porque o banco, o banco pra se dispor a botar dinheiro numa obra que já tem um débito com outra instituição financeira no valor de trezentos e poucos milhões, que tá parada a...que tá parada há um ano, que tem passivo fora o passivo de investimento, de financiamento, da ordem de (inaudível) milhões, que tem aí um tanto pra ser cumprido, convenhamos que não foi uma tarefa fácil." Thiago Norões se apressa em afirmar que o que garantira a entrada do banco no negócio fora o prestígio político e pessoal do governador e que haviam conseguido, ainda, que o BNB fizesse o compartilhamento das garantias.

Já, segundo a Escritura da Ata Notarial da degravação das conversas do dia 11 de outubro de 2013, estas teriam ocorrido numa sala de reuniões na sede da Copergas, no mesmo andar da Presidência. Ali estavam presentes Aldo Guedes (presidente da Copergas e primeiro interlocutor), Thiago Norões (procurador-geral do Estado e segundo interlocutor), João Pacífico (diretor da Odebrecht e terceiro interlocutor), Demerval Gusmão (sócio da DAG e quarto interlocutor), interlocutor não identificado e o responsável pela gravação, o empresário Eduardo Fialho, sócio da Advance.

A razão da nova conversa foi a necessidade de outro socorro de R$ 50 milhões, pela Odebrecht, para colocar o empreendimento para funcionar, de modo que o próprio governo de Pernambuco pudesse começar a injetar receita para cobrir os rombos financeiros do projeto. É que o BTG Pactual que, teria sido convencido pelo "prestígio político e pessoal do ex-governador Eduardo Campos", a entrar com mais recursos financeiros no projeto que Milton Coelho chamara de "negócio já afundado" correu do negócio, em razão da existência de uma investigação conjunta da Polícia Federal, do Ministério Público e da CGU, quanto ao empréstimo de mais de R$ 300 milhões concedido pelo BNB ao Consórcio Reintegra, comandado pela Advance, para construir e gerir a PPP de Itaquitinga:

A operação de "socorro" feita pela Odebrecht, ao governo de Pernambuco, tratada nas conversas degravadas e que ora é chamada de "cheque especial", ora de "favor", demonstra o alto grau de promiscuidade entre os integrantes do governo de Pernambuco e a alta cúpula da Construtora Odebrecht, a ponto desta injetar, por meio de "caixa 2", numa operação sequer autorizada por seu conselho administrativo, um aporte de R$ 100 milhões, numa obra deficitária e chamada "negócio já afundado" por integrantes do próprio governo  e sob investigação da Polícia Federal, como revela o próprio João Pacífico, aos 00:14:04 de conversa no dia 11 de outubro de 2013.

As revelações de que o "socorro" de R$ 100 milhões não era autorizado pelo Conselho Administrativo da Odebrecht e de que a autorização fora dada pessoalmente por Marcelo foram feitas por João Pacífico e por Aldo Guedes em trechos degravados, onde se pode observar a maneira de se expressar do ex-presidente da Copergas, falando como se representasse Marcelo Odebrecht, ou como se este e o governador de Pernambuco fossem um só: "Aos 1:05:07 o primeiro interlocutor diz: 'Você só sabe, o que você tem que saber que daqui desse caixa aí, só sai mais cinquenta...isso foi...Marcelo (o Governador) que colocou lá, mais do que isso a gente não tem, aí a gente precisa sentar numa mesa, se isso couber e ver a forma que a gente vai destratar isso, que seja menos traumático pra você, menos pro Governo e menos pra ele porque o que tá na reta é o dele porque o daqui tá por fora, e sentar pra ver isso, entendeu? Fialho?"

Logo aos 00:14:04 de conversa, o executivo João Pacífico, da Odebrecht, deixa claro que a Odebrecht estava à frente da procura de uma instituição financeira para assumir um novo financiamento para a obra, uma vez que o BNB, que já sofrera um calote de R$ 300 milhões e já estava sob investigação da Polícia Federal, do Ministério Público e da CGU, não poderia mais dar nenhum centavo para a obra. O  BTG Pactual, que iria socorrer o governo, para atender um pedido pessoal de Eduardo Campos, também correu do "negócio já afundado", segundo as degravações revelam.

Pacífico começa dizendo que a Odebrecht "não tem nenhum interesse, nenhum, interesse, em que, é, participar (inaudível) desse business, de programa de ressocialização, penitenciário, etc., nós não fomos autorizados pelo nosso pelo nosso Conselho, não é porque é penitenciário não, é porque, como a empresa abriu muitas frentes, não é? (...) Então, fomos demandados pra ajudar numa solução, por isso que a Odebrecht não aparece, porque nós não podemos (inaudível)...Ao longo desses meses se buscou uma solução de investidor (...) fomos ao BNB, o BNB não pode, ele botou o que podia, o que tinha que botar, o que ele pode é flexibilizar as condições, quer seja dá carência, quer seja de não executar agora, enfim, ser um parceiro de boa, de bons princípios, de boas intenções, mas ele não vai botar o dinheiro. Foi o que dissemos na época, a gente botou, tá aqui, deu pra apagar o incêndio, agora nós não podemos botar mais, porque nós não podemos participar, nós não temos...estamos aqui para ajudar o Estado, foi quando surgiu o BTG, numa conversa com o governador (...) banqueiro a gente sabe como é que é, caiu fora, até alegando um outro motivo que era a questão principal, além das outras, que era a questão da sindicância lá do BNB, o BNB tá com uma sindicância lá no Ministério Público, CGU e Polícia Federal, na semana passada tiveram seis ou oito pessoas lá no CIR, dos quais três, dois ou três eram da polícia federal e o pessoal do banco e da CGU não foi permitida a entrada por causa da segurança ostensiva (...) então nessa hora o BTG disse olha, mesmo que a gente cheque numa solução aqui, de como a gente faz um reequilíbrio, quer seja é antecipando aumentando a receita (...) eu não posso, em hipótese nenhuma na intervenção, na sindicância..."

Pacífico, então, propõe, que o Estado de Pernambuco, como poder concedente, honre a dívida com o Banco do Nordeste e isso seria feito colocando logo em funcionamento os pavilhões que já estivessem prontos, o que geraria receita para o Consórcio, que passava a ser integrado pela DAG, do empresário Demerval Gusmão, em substituição à Advance, esta de propriedade de Eduardo Fialho, que gravou as conversas. É o que Aldo Guedes chama de " rodar a bicicleta".

Fica claro, portanto, que o aporte de R$ 100 milhões feito pela Odebrecht, a primeira parcela de R$ 50 milhões para "apagar o incêndio" e a segunda para "rodar a bicicleta", tinha por finalidade colocar o presídio em operação para que o Estado de Pernambuco pudesse começar a colocar recursos públicos no empreendimento e começar a cobrir o rombo com o BNB, que já era alvo de investigações da Polícia Federal e que impossibilitava que outras instituições financeiras se interessassem pelo negócio.

Aos 00:26:38 da conversa do dia 03 de setembro de 2013, o primeiro interlocutor, identificado como Aldo Guedes explica para o dono da Advance, Eduardo Fialho, que o segundo cheque de R$ 50 milhões da Odebrecht seria "pra terminar os três blocos e botar pra funcionar e tentar pagar alguma coisa do passivo". Aldo Guedes diz: "a gente tem que ver, com ele funcionando, que vai ter um fluxo de entrada e a gente tem que ver como a gente roda essa bicicleta, esse é o limite Odebrecht, dentro disso, e esses cem ou, Lea na frente, quando fizer ou entrar algum sócio, ou vender, ou alguma coisa lá dentro disso, depois de auditado, se foi cem, quanto for, ou quando for, isso vai ter que ser revestido pra eles...o BNB provavelmente vai botar isso lá pra frente..."

Ao depor, perante o ministro Herman Benjamin, no TSE, o cheque especial de R$ 100 milhões enterrados pela Odebrecht, em Itaquitinga, foi referido como um "pepino", no depoimento pelo ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht. Marcelo revelou que por causa desse "pepino" não fez doações para Eduardo Campos nas eleições de 2014 e que a morte do ex-governador teria impossibilitado a liquidação da pendência. Fontes ouvidas pelo Blog confirmaram que a liquidação do "cheque especial" de R$ 100 milhões que a Odebrecht havia dado para cobrir os rombos astronômicos de Itaquitinga, que nunca foi concluído e que é objeto de vários litígios entre o Estado de Pernambuco e o Consórcio liderado pela Advance e entre este e o BNB, que também sofreu calote milionário, deveriam ser compensados mediante aditivos ao contrato do governo de Pernambuco com a Odebrecht, relativos à PPP da Arena Pernambuco (Itaipava). Pressionado pela Operação "Fair Play", da Polícia Federal, que tramita no Supremo em segredo de justiça como Inquérito nº 4292, o atual governo teve que rescindir a PPP da Arena.

Já ali estava claro que o projeto do CIR de Itaquitinga não cobriria os R$ 100 milhões do "cheque especial" da Odebrecht e que o custo desse "socorro" teria que sair de outras fontes, basta ver o que é dito pelo empresário Demerval Gusmão, da DAG, que assumira o contrato, aos 00:29:07 de conversa: "O quarto interlocutor diz: 'Esses cem milhões vai ter que resolver de outra forma.' O segundo interlocutor diz: 'Se você botar 30 milhões ou 100'. O primeiro interlucutor diz: 'Vai se resolver de outra forma, mas você, o seu projeto vai ter que pagar isso.' O sexto interlocutor diz: 'não paga, não paga.'"

Noutro trecho da conversa, Eduardo Fialho adverte que a conta de Norões e Aldo Guedes não "fecha", ao que é respondido pelo Procurador-Geral do Estado de Pernambuco, Thiago Norões: "Esqueça, esqueça Fialho, a conta não fecha...". E dessa forma, no "limite da irresponsabilidade" e da improbidade, os negócios públicos são tratados em Pernambuco. Leiam e confirmem: 
O governo de Pernambuco rescindiu o contrato da PPP de  Itaquitinga com o Consórcio Reintegra.
Em notificações extrajudiciais e reclamações trabalhistas, a Advance denuncia que o ex-procurador geral do Estado, Thiago Norões seria advogado da DAG, empresa que teria assumido, por sucessão a PPP de Itaquitinga, o que tem sido reconhecido, pelo menos, para fins trabalhistas .

A abertura do sigilo das delações premiadas da Odebrecht, nos próximos dias, promete fortes emoções. Quem viver verá."

quarta-feira, 22 de março de 2017

Somos petistas somos a plebe rude

Em sintonia com Temer Maia Adianta votação da terceirização

Em sintonia com Temer Maia Adianta votação da terceirização

The Intercept Brasil.
George Marques
21 de Março de 2017, 19h08


EM UMA MANOBRA QUE deixaria até o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) boquiaberto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), quer votar um projeto de lei que regulamenta o trabalho terceirizado que tramita no Congresso desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995 – 2002). Segundo o texto do PL 4302, apresentado em 1998 pelo Planalto, seria permitida a contratação de funcionários terceirizados inclusive para as atividades-fins da empresa.
Hoje, a súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) limita a terceirização apenas às “atividades-meio”, que são aquelas que não são relacionadas diretamente com o ramo de atividade da empresa. Por exemplo, os serviços de limpeza ou segurança seriam atividades-meio de uma indústria alimentícia e, portanto, poderiam ser feitos por empresas terceirizadas.
A polêmica agora é que, em 2015, a Câmara aprovou uma proposta que trata do mesmo assunto do PL de FHC, mas que ainda precisa ser votada pelo Senado, onde a relatoria está com o senador Paulo Paim (PT/RS). Na época da votação na Câmara, uma emenda de autoria do PMDB e do partido Solidariedade, sem usar os termos atividade-fim ou atividade-meio, incluiu no texto a possibilidade de terceirização de qualquer setor de uma empresa. No entanto, os senadores articulavam ampliar a discussão na Casa, mas foram surpreendidos nesta terça-feira (21) com a inclusão do projeto antigo na pauta da Câmara. A votação está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (22).
O texto enviado por FHC chegou a ser aprovado pelo Senado em 2002 e estava adormecido nas gavetas da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desde 2003. Caso o PL 4302 seja aprovado agora pelos deputados sem alterações no texto, como esperam Maia e o Planalto, ele seguirá direto para a sanção do presidente Michel Temer e já começará a valer. Se for feita alguma alteração na Câmara, o projeto retorna para nova análise do Senado.
Manobra repercute no Senado
O senador Paulo Paim classificou a decisão de Maia de votar o projeto antigo de “malandragem”. “O eixo do projeto da terceirização de 1998 se resume simplesmente na destruição de tudo que construímos e que foi alcançado pelos trabalhadores brasileiros nos últimos cem anos de lutas”, disse o senador ao The Intercept Brasil.
Paim avalia que, caso o projeto da Câmara seja aprovado, o número de trabalhadores em situação precária vai aumentar. “Tínhamos um acordo, para que o projeto da terceirização que está lá na Câmara não fosse votado. Infelizmente, o acordo foi quebrado. Como é que um projeto de 1998 vai se sobrepor a um projeto que a Câmara votou há um ano atrás? Vamos trabalhar para aprovar o substitutivo que construí no Senado com todas as entidades sindicais. No meu relatório proíbo a terceirização na atividade-fim e amplio a todos os terceirizados os direitos assegurados na lei” afirmou o parlamentar.
Para o Coletivo por um Ministério Público Transformador, associação formada por membros do Ministério Público dos Estados e da União, a terceirização em discussão na Câmara dificultaria a fiscalização das condições de trabalho em órgãos públicos. “Também permitiria às empresas reduzir artificialmente seus quadros de empregados para não se submeter à obrigação legal de contratação de cotas de aprendizes (CLT, art. 429) e de pessoas com deficiência (Lei 8.213/90), reduzindo o espaço para o aperfeiçoamento profissional dos jovens e para a inclusão social dos trabalhadores mais vulneráveis” disse a associação por meio de nota.

A trama:

Conforme é possível constatar na tramitação do projeto disponível no site da Câmara, em novembro de 2015, o deputado Laercio Oliveira (Solidariedade/SE) foi designado o novo relator do projeto. Em dezembro de 2016, Laércio apresentou um novo parecer, agora deixando claro que a terceirização pode ocorrer tanto nas atividades-meio quanto nas atividades-fim, em contradição com a súmula 331 do TST. Veja abaixo trecho do documento:



Nesta terça-feira, 21, cerca de 500 manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) reuniram em frente ao Congresso Nacional para protestar contra o projeto. Representante da entidade, Wagner Freitas convocou a militância para uma vigília em defesa dos direitos dos trabalhadores: “Ficaremos aqui até que esse projeto seja retirado de pauta. Não podemos permitir que sejam retirados direitos e garantias essenciais do trabalhador”, disse.

terça-feira, 21 de março de 2017

O PT em Monteiro



De A Postagem, jornal colaborativo: 

Desejando ver de mais perto o fenômeno histórico da transposição do Rio São Francisco, viajamos no último domingo para o evento que marcaria a inauguração popular da obra. Várias caravanas saíram e, durante toda viagem de Recife rumo a Monteiro, encontramos, ainda dentro do estado pernambucano, áreas de seca, paisagens desoladas, animais emaciados com as costelas à mostra, arbustos e açudes poluídos, onde o castigo da falta de chuva prolongada era perceptível. Cenário interrompido exclusivamente pela imagem de casas populares e coloridas, construídas pelos programas do PT. 
Açudes quase secos, com muito lixo acumulado de garrafas pet e sacolas de plástico nos arbustos secos. Essa situação distópica ficaria ainda mais clara para mim ao ouvir a fala de Lula, referente à urgência da entrega do eixo norte que, desde a retirada da presidenta Dilma do poder e o desmantelamento - sem cerimônias -, de todas as empresas envolvidas na obra, como a Mendes Junior, está parada. 
À medida que nos aproximávamos da parte entregue da transposição, a paisagem mudava dramaticamente. Animais com peso passeavam pela área viçosa e molhada... mesmo no caso da chuva não ter agraciado o suficiente para encher os dutos que levam a água do rio. 
Ao chegar, tomei conhecimento de que cidade estava tomada pelo vermelho à espera de Lula, na ovação ímpar. A espera do ex-presidente não, a espera de "O Presidente", que é como os moradores se referem a ele. 
A obra em si foi, para mim, menina da cidade, como disse certa vez Manuel Bandeira, um alumbramento: região que eu ja havia visto há muitos anos de forma maltrapilha e árida, mas que, hoje, se mostrava fértil, moderna, arejada, digna e muito consciente. Como uma familia recebia seu filho querido, conversei com moradores e fiquei impressionada. Depois foi só festa e delírio das águas. Muito cansaço e alegria em um momento sem igual que coloca o sertão, em especial a região do Cariri, no mapa do desenvolvimento da vida. O nordestino é, antes de tudo, consciente de quem são seus amigos, e de quem está lutando por ele.









E agora Paulo Câmara?

E AGORA PAULO CÂMARA ?
Estado em que se encontra o rapaz, que sem justificativa recebeu tiro de policial militar, em uma manifestação pública e legítima em prol da segurança de Itambe PE...

segunda-feira, 6 de março de 2017

O povo melhorou de vida com seu Governo - Lula 2018

O sertão virou mar graças a Lula

Nordestinos agradecem pela Transposição do Rio São Francisco

A Transposição do São Francisco

Ainda somos os mesmos


O Brasil ainda vivia sob a ditadura militar quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi fundado. Em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP), o PT surgiu com a necessidade de promover mudanças na vida de trabalhadores da cidade e do campo, militantes de esquerda, intelectuais e artistas.
Foi em um contexto político, econômico e social marcado por intensas mobilizações que o líder sindical e principal fundador do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se um dos protagonistas da história de luta contra as injustiças existentes no País. E a primeira conquista veio com o reconhecimento oficial do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do PT como um partido político brasileiro, em 11 de fevereiro de 1982.
O PT se tornou, junto com Lula, o maior protagonista da história de luta contra as injustiças existentes no País. Ainda somos os mesmos

Parte do Depoimento de Tarso Genro ao Juiz Sérgio Moro