sexta-feira, 14 de abril de 2017

O Deputado Raul Jungmann do PPS de Pernambuco

O Deputado Raul Jungmann do PPS de Pernambuco

Raul Belens Jungmann Pinto (Recife, 3 de abril de 1952) é um consultor empresarial e político brasileiro. Foi ministro do Governo Fernando Henrique Cardoso e deputado federal pelo estado de Pernambuco, e é atualmente o Ministro da Defesa do Brasil.

Biografia:

Participou ativamente do movimento Diretas Já, à época filiado ao MDB (1972/1994). Após a redemocratização, foi filiado ao PCB, e ajudou a fundar o PPS, ao qual pertence atualmente e de que é uma das principais lideranças.
Em 2011, por indicação de Aécio Neves, passou a ocupar o cargo de conselheiro da Light S.A., empresa controlada pela estatal elétrica de Minas Gerais, Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). Já por indicação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ocupa o cargo de conselheiro da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) e também da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação de São Paulo (Prodam).
Em maio de 2016, Raul Jungmann foi nomeado por Michel Temer para o cargo de Ministro da Defesa..

Exoneração por um dia:

Em 18 de outubro de 2016 uma edição extra do Diário Oficial da União publica o decreto de exoneração de Jungmann.. Mas a exoneração foi por apenas por um dia para que assumisse o cargo de deputado federal. Em nota, Ministério da Defesa esclareceu, "que o ministro Raul Jungmann, suplente de Deputado Federal pelo Estado de Pernambuco, foi “exonerado” pelo presidente da República em exercício, deputado Rodrigo Maia, para reassumir o posto de Deputado Federal de acordo com o artigo 56 da Constituição Federal e artigo 241 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Isso ocorre porque, caso contrário, o ministro Raul Jungmann perderia a vaga de suplente do deputado federal Mendonça Filho, hoje ministro de Estado da Educação".

Cargos públicos
  • Secretário de estado, secretaria de planejamento do governo de Pernambuco (1990/1991)
  • Secretário-executivo (1993/1994)
  • Presidente do IBAMA (1995/1996)
  • Ministro extraordinário de política fundiária (1996/1999)
  • Presidente do INCRA (1996/1999)
  • Ministro do Desenvolvimento Agrário (1999/2002)
  • Deputado federal (2003/2006)
  • Deputado federal (2007/2010)
  • Vereador do Recife (2012/2014)
  • Deputado federal (licenciado do cargo) (2015/2018)
  • Ministro da Defesa (2016-atualmente)
Condecorações:
  • Ordem do Rio Branco, 1997
  • Ordem do Mérito de Brasília, Grã-Cruz, 2000
  • Medalha do Pacificador, Grã-Cruz

A Operação Castelo de Areia, do Ministro da Educação do Temer

José Mendonça Filho eleito Deputado por Pernambuco e Atual Ministro da Educação

A Operação Castelo de Areia foi uma operação da Polícia Federal do Brasil em 2009 que investigou supostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro, tendo como centro as operações do Grupo Camargo Corrêa. Inicialmente, o juiz Fausto de Sanctis havia afirmado que a investigação não envolvia parlamentares. No dia 5 de abril de 2011 a operação chegou ao fim e foi anulada pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
A ministra relatora do processo Maria Thereza de Assis Moura entendeu que o processo deveria ser anulado porque as provas contra os acusados foram obtidas de fontes anônimas, sendo seu voto acolhido por unanimidade; "A delação anônima serve para o início das investigações de forma que a autoridade policial busque provas, mas não serve para violação de qualquer direito fundamental do ser humano", afirmou o desembargador (convocado ao STJ) Celso Limongi, que participou do julgamento. Em 7 de abril de 2011, O Ministério Público recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal, mas em 2015 o ministro Luís Roberto Barroso rejeitou o recurso.

Sobre a operação

Entre os políticos investigados pelo Ministério Público Federal aparece José Roberto Arruda, que teria recebido 637,6 mil dólares ilegalmente para sua campanha em 1998. Ele, contudo, informou que não se lembra de doações da Camargo Correa para sua campanha em 1998. Nas eleições de 2002, teria sido novamente beneficiado, desta vez por uma empresa coligada à Camargo Correa.
Em planilhas apreendidas pela Polícia Federal, na investigação que ocorreu em 2009 na casa de um executivo da Camargo Corrêa, Temer é citado 21 vezes entre 1996 e 1998, quando era deputado pelo PMDB, ao lado de quantias que somam US$ 345 mil. Temer refutou as acusações.
O então secretário de Habitação de Gilberto Kassab, Elton Zacarias, também teria recebido um milhão de reais para facilitar a liberação de um terreno na capital paulista que interessava à construtora. O presidente da Câmara Municipal, outro vereador, bem como o então deputado Valdemar Costa Neto, do PR, também teriam sido beneficiados.
O relatório final da operação feito pela Polícia Federal também levanta suspeitas sobre propinas que a construtora teria pago a  devido a um aditivo obtido na construção de eclusas de Tucuruí. A Camargo Correa também teria doado sem qualquer contabilização 4 milhões de reais a candidatos e partidos políticos na eleição de 2006.
Asfor Rocha foi quem presidiu o STJ e, em 2009, concedeu uma liminar que barrou a Operação Castelo de Areia. Semelhante à Lava Jato, a investigação realizada na época também avançou sobre a relação entre as grandes empreiteiras do País e os partidos políticos. A liminar acabou sendo referendada pelo plenário do STJ e a operação foi anulada.

José Mendonça Filho do DEM é deputado de Pernambuco

José Mendonça Filho do DEM é deputado de Pernambuco e atual Ministro da Educação

José Mendonça Bezerra Filho (Recife, 12 de julho de 1966) é um administrador de empresas e político brasileiro, filiado ao Democratas (DEM). É o ministro da Educação desde 2016.

Biografia:

Nasceu em Recife e passou a infância e a adolescência entre a capital e Belo Jardim, terra natal de seus pais e município onde iniciou a carreira política. Filho do político e ex-deputado federal José Mendonça Bezerra é casado com Taciana Vilaça Mendonça, filha do ex-ministro Marcos Vilaça, com quem tem 3 filhos, José, Ilanna e Vinícius.
Formou-se em Administração de Empresas pela Universidade de Pernambuco e fez o curso de Gestão Pública pela Kennedy School, Escola de Governo da Universidade de Harvard (EUA). Começou a vida pública aos 20 anos, sendo, nas eleições de 1986, o deputado estadual mais novo eleito no País. Foi duas vezes deputado estadual, secretário de Estado, deputado federal (1995/1998), além de vice-governador do Estado de Pernambuco nas duas gestões do governador Jarbas Vasconcelos (1999-2002/ 2002-2006).
Em abril de 2006 assumiu o Governo de Pernambuco em substituição a Jarbas Vasconcelos, que deixou o cargo para disputar uma vaga de senador da República.
Em maio de 2016, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o presidente interino Michel Temer indicou-o para o Ministério da Educação.

Assembléia Legislativa de Pernambuco:

Mendonça Filho assumiu a vice-liderança da oposição ao governo Arraes (1987-1990) e participou da elaboração da Constituição Estadual, durante a redemocratização do país. Em 1990, reelegeu-se deputado estadual, mas licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria de Agricultura, no governo Joaquim Francisco. Na eleição seguinte, em 1994, foi eleito deputado federal.

Câmara dos Deputados:

Participou de várias comissões, destacando-se como presidente da Comissão Especial de Reforma Política e Eleitoral. O seu mandato ficou marcado pela emenda constitucional que recebeu seu nome e permitiu a reeleição para presidente, governadores e prefeitos. O que ocasionou a a reeleição de Fernando Henrique e do Vice Marco Maciel, aliados de Mendonça. Em 1998 disputou o governo de Pernambuco como vice na chapa encabeçada por Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Vice-governador:

Assumiu a vice-governador em janeiro de 1999, ao lado do governador Jarbas Vasconcelos. Foi o principal executivo do Governo Jarbas/Mendonça tendo coordenado a atração de investimentos como a Refinaria Abreu e Lima, o Estaleito Atlantico Sul, a ampliação e consolidação do Porto de Suape, programas como Águas de Pernambuco, Estradas para o Desenvolvimento, a implantação dos Centros de Ensino Experimental (Escolas em Tempo Integral) e do Porto Digital. Foi secretário-executivo do Pacto 21, um conselho formado por empresários, intelectuais e universidades para discutir projetos estruturadores para impulsionar o desenvolvimento econômico e social de Pernambuco. Coordenou o processo de privatização da CELPE, iniciou ainda no governo de Miguel Arraes, em que o atual Governo Eduardo Campos era o Secretário da Fazenda.

Governador:

Entre os projetos criados na gestão Mendonça Filho estão o Universidade Democrática, que garantiu gratuitamente o acesso de jovens da rede pública estadual à Universidade de Pernambuco, o Jovem Campeão, com construção de quadras poliesportivas nas escolas da rede estadual e o Ação Integrada pela Segurança, para promover a juventude, estimular a cidadania e aumentar a segurança no Estado com um conjunto de ações de prevenção e repressão policial. Disputou a reeleição em 2006, vencendo o 1 turno com quase 40% dos votos, porém, perde o 2 turno com a união dos opositores.

Candidato a prefeito do Recife:

Candidatou-se a prefeitura do Recife na eleição municipal de 2008, obtendo o segundo lugar, voltou a ser candidato na eleição municipal de 2012, obtendo o quarto lugar.

Operação Castelo de Areia:

Em meio às investigações da Operação Castelo de Areia, deflagrada pela Polícia Federal em 2009, foi divulgado um grampo em que quatro diretores da Construtora Camargo Corrêa citam que Mendonça Filho, então candidato à Prefeitura de Recife, teria recebido R$ 100.000,00. Mendonça Filho declarou que as doações foram feitas dentro da lei para o diretório nacional do DEM, não ao comitê de sua campanha. 

Ministro da Educação:

Em 12 de maio de 2016 foi empossado Ministro da Educação do Brasil no governo de Michel Temer. No entanto, o novo ministro foi recebido em meio a protestos pelos servidores do órgão.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Paulo Câmara sobre a lista de Fachin: "A gente não vai prejulgar"

O Secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico.


Um dia depois da divulgação da relação de inquéritos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator do processo da Lava Jato, o governador Paulo Câmara afirmou que é preciso cautela para não prejulgar nenhum dos nomes citados.
Indagado sobre a inclusão na lista de nomes como o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o secretário estadual da Justiça, Pedro Eurico, Paulo Câmara disse ter confiança de que tudo será esclarecido.
“Tenho a confiança de que as pessoas vão responder as denúncias de maneira satisfatória. A gente não vai prejulgar”, afirmou o governador, durante o anúncio de medidas de combate à violência.
Sobre Pedro Eurico, Paulo Câmara disse ter conversado com o secretário e que o auxiliar disse estar tranquilo.
“Eu conversei com ele hoje. Ele disse que vai se defender e que não procede essa denúncia que foi apresentada”, acrescentou.
Sobre as citações a obras da Odebrecht em Pernambuco, como a Arena de Pernambuco, o Presídio de Itaquitinga, entre outras, Paulo Câmara disse que o Governo sempre utilizou com rigor.
“Temos a certeza de que trabalhamos de maneira muito séria em relação ao uso de recursos públicos. Tenho certeza também de que ao longo do processo de investigação os esclarecimentos vão ser dados”, afirmou o governador.

terça-feira, 11 de abril de 2017

A desmoralização dos pitbulls da grande mídia

Alberto Cantalice 
Foto: Arquivo PT


Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia, ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral, foram ao desespero.
Diuturnamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros, pregam seu fim.
“A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil”.
Profetas do apocalipse político, eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais.
Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas, agora, contra o decreto da Presidência da República que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos, para melhor direcionamento das políticas públicas.
Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.
Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo, inclusive, como ponta de lança a revista Veja previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando à extraordinária mobilização popular e ao entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada, acertadamente, de a Copa das Copas.
O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da Copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips demonstra que a imensa maioria da população abomina essa prática.
Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil!


Alberto Cantalice é vice-presidente nacional do PT e coordenador das Redes Sociais do partido