terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Moro e Youssef: personagens de uma longa história de corrupção

Moro e Youssef: personagens de uma longa história


Por Paulo Muzell
Sul21
  • Os dois são paranaenses, quarentões. Sérgio Moro de Maringá, Alberto Youssef de Londrina. O primeiro vem de uma família de classe média alta, filho de professor universitário, formou-se cedo em direito, fez pós-graduação, tornou-se juiz federal, estudou no exterior. O segundo, o Youssef não teve a mesma sorte. Filho de imigrantes libaneses pobres, aos nove anos já vendia pastéis nas ruas de Londrina. Muito esperto, ainda guri, pré-adolescente, já era um ativo sacoleiro. Precoce, antes de completar 18 anos já pilotava monoplanos o que lhe possibilitou uma mudança de escala, um considerável avanço nas suas atividades de contrabandista e doleiro. Com menos de trinta anos tornara-se um bem sucedido “homem de negócios”, dono de poderosa casa de câmbio, especialista em lavagem de dinheiro e remessa ilegal de dólares para o exterior. Em meados dos anos noventa operava em grande escala repassando recursos que “engordavam” o caixa 2 das campanhas de políticos importantes do Paraná e de Santa Catarina, dentre eles Álvaro Dias, Jayme Lerner e Jorge Bornhausen.
Alberto Youssef foi, também, figura central na transferência ilegal de bilhões de dólares oriundos de atividades criminosas e de recursos desviados na farra das privatizações do governo FHC.
  • Em novembro de 2015, o jornalista Henrique Berangê publicou na revista Carta Capital uma instigante matéria com o seguinte parágrafo inicial: “O juiz Sérgio Moro coordena uma operação que investiga sonegação de impostos, lavagem de dinheiro, evasão de divisas intermediadas por doleiros paranaenses. Foram indiciados 631 suspeitos e remetidos para o exterior 134 bilhões de dólares, cerca de 500 bilhões de reais.” Operação Lava Jato, 2014? Não, ele se referia ao escândalo do Banestado ocorrido no final dos anos 90. A privatização desse banco estatal comprado pelo Itaú segundo estimativas trouxe um prejuízo de no mínimo 42 bilhões de reais aos cofres públicos do país. Mas antes do banco ser vendido, sua agência em Nova York foi o porto seguro dos recursos bilionários para lá transferidos pelos fraudadores.
Na segunda metade dos anos noventa através das contas CC5 o então presidente do Banco Central Gustavo Franco escancarou as portas para uma sangria de recursos que daqui migraram para engordar as polpudas reservas de empresários, políticos, grupos de mídia no exterior. Sem dúvida o maior episódio de corrupção da história do país. Foi aberta uma CPI no Congresso, virou pizza; o Banco Central boicotou as investigações e a imprensa silenciou. Só a Globo enviou 1,6 bilhões de dólares, mais de 5 bilhões de reais. Além das grandes empreiteiras na lista dos fraudadores lá estavam também outros grupos da mídia: a editora Abril, o Correio Brasiliense, a TVA, o SBT, dentre outros. 
  • A justiça foi convenientemente lenta, os crimes prescreveram, só foram punidos alguns integrantes da “arraia miúda”. Ironias da história: a corporação Globo, futura “madrinha” de Moro cometeu os mesmos ilícitos que mais tarde seriam por ele denunciados na operação Lava Jato. Desta vez, porém, as diligências policiais e ações judiciais não foram arquivadas e Moro pôde posar de “campeão na luta contra a corrupção, herói nacional.”
O silencio da mídia repetiu-se em 2015 quando a operação Zelotes denunciou que membros do Conselho de Administração de Recursos Fiscais, o CARF estavam recebendo propinas para livrar grandes empresas de multas aplicadas por prática de sonegação de impostos. Bilhões de reais de dívidas da Gerdau, da RBS, do Banco Safra, do Banco de Boston, da Ford, do Bradesco, dentre outras empresas e grandes grupos da mídia. As apurações preliminares estimaram que mais de 20 bilhões de dólares foram desviados dos cofres públicos, sendo este montante apenas a “ponta do iceberg”. Certamente a continuidade das investigações chegaria a valores muito maiores.
  • Começou lá nos primeiros anos da década passada, o idílio Moro-Youssef, em 2003 para ser mais preciso. Apesar do protagonismo central do doleiro na prática de ilícitos, ele foi beneficiado pela delação premiada, ficando livre, leve e solto. Prosseguiu, é claro, na sua longa e bem sucedida carreira de crimes bilionários. Observe-se que na delação premiada a redução da pena ou o perdão é concedido ao réu sob expressa condição de promessa de ilibada conduta futura.
É claro que a biografia de Youssef não poderia alimentar nenhuma esperança de regeneração, de que ele abandonasse as práticas ilícitas.
  • Onze anos depois, em março de 2014, na fase inicial da operação Lava Jato, Youssef foi novamente preso por Moro. Foi constatado que ele era o principal operador das propinas que alimentaram o caixa das campanhas de inúmeros políticos especialmente do PP e do PT no chamado Mensalão 2, ocorrido em 2005. O primeiro, o Mensalão 1, o da compra dos votos para a reeleição de FHC não teve consequências porque Geraldo Brindeiro, o Procurador Geral da República das 626 denúncias criminais dos seus oito anos no cargo (de 1995 a 2003), arquivou mais de 90% delas, encaminhando para indiciamento pelo Judiciário apenas 60, justamente as de importância menor e que envolviam personagens secundários. Brindeiro ficou por isso nacionalmente conhecido como o “engavetador-geral da República“. A grossa corrupção que marcou os dois períodos do governo Fernando Henrique foi varrida para de baixo do tapete: o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário taparam o nariz e fecharam os olhos.
A delação premiada de Youssef realizada em 2014 e 2015 foi justificada por Moro pela importância que teve para a obtenção de provas que culminaram em dezenas de indiciamentos e prisões de importantes figuras, possibilitando a comprovação de desvios bilionários. Fala-se que a Lava Jato apurou pagamentos de propinas de valores acima dos 10 bilhões de reais, valor expressivo mas que, pasmem, representa apenas 1,7% dos valores desviados dos cofres públicos nos episódios do Banestado e da operação Zelotes.
  • Segundo o noticiado, Youssef foi indiciado em nove inquéritos. Algumas ações com sentenças já transitadas em julgado resultaram em condenações que totalizaram 43 anos de prisão em regime fechado. Há ainda outras ações que, na hipótese de ocorrer a condenação, poderiam resultar em 121 anos e 11 meses de prisão. Sérgio Moro anunciou este mês que pela contribuição que a delação de Youssef trouxe para a operação Lava Jato, sua pena foi fixada em três anos, dois quais dois anos e oito meses já cumpridos. A partir de novembro ele deixará o regime fechado e vai passar os meses restantes em prisão domiciliar.
A legislação penal tipifica o ilícito e determina a pena de acordo com sua gravidade. Cabe ao juiz na sentença aplicar a sanção que a lei determina. O que pode ser questionado na delação premiada é que não existe na lei a dosimetria que imponha ao magistrado um limite para a redução da pena. O caso de Youssef é um exemplo típico: Sérgio Moro, se considerarmos as graves ilicitudes, os valores envolvidos e as inúmeras reincidências do doleiro foi extremamente indulgente, generoso. Alberto Youssef estaria certamente fadado a morrer na prisão cumprindo as penas a que foi condenado. Em novembro, no entanto, já estará em casa e em março do ano que vem solto. Muito provavelmente preparado e disposto a cometer novos crimes.

Albert Youssef e Alvaro Dias

O Senador Vidente José Medeiros do PSD

O Senador Vidente José Medeiros do PSD

José Antonio Medeiros (Caicó, 19 de março de 1970) é policial rodoviário federal e político brasileiro, filiado ao Partido Social Democrático (PSD).
Vida:
  • José Medeiros é graduado em Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso e Direito pelo Centro de Ensino Superior de Rondonópolis e atou como professor e agente da Polícia Rodoviária Federal.
Com histórico de mais de 20 anos de militância política, recebeu quase 10 mil votos quando postulou o cargo de deputado federal por Mato Grosso, em 2006. Nas eleições de 2010, foi eleito primeiro suplente de Pedro Taques ao Senado Federal. Em 2015, assumiu a vaga de senador pelo estado do Mato Grosso, uma vez que Pedro Taques foi eleito, em 2014, governador do Mato Grosso, tendo que renunciar ao mandato de senador da República.
  • Em 2015, com menos de um ano de mandato, recebeu o prêmio Congresso em Foco como um dos 10 senadores mais atuantes do Brasil, em votação on-line feita pelo site especializado, que tem parceria com o portal nacional UOL. Em março de 2016, após 16 anos, Medeiros deixa o Partido Popular Socialista (PPS) e ingressa no PSD.
É, atualmente, o vice-líder do presidente Michel Temer (PMDB) no Senado Federal, e foi o único senador do estado do Mato Grosso que não passava por nenhuma investigação pela justiça eleitoral durante o processo de Impeachment da Dilma Rousseff.

Atuação no Senado Federal:
  • Desde 2015 José Medeiros integra ou já integrou a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, Comissão Externa para verificar in loco a situação na Venezuela, participou da Comissão Especial do Impeachment 2016, Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e Comissão de Assuntos Econômicos e outras 22 comissões. 
Missões oficiais:
  • José Medeiros participou da Comissão Parlamentar Externa Venezuela e do Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância Internacional em 2015. No mesmo ano participou do Encontro Anual do Painel Internacional de Parlamentares para a Liberdade Religiosa ou Crença, a convite da Associação Nacional de Juristas Evangélicos, em Nova Iorque nos Estados Unidos. Em 2016 integrou a Comissões Permanentes da Assembleia Parlamentar Euro-Latina-Americana (EuroLat), em Lisboa, Portugal e também da Homenagem Notáveis USA na Cidade de Nova York mediante convite da Brazilian Heritage Foundation.
Impeachment da Presidente Dilma Rousseff:
  • Dentro de tais comissões é notória sua participação no Processo de impeachment de Dilma Rousseff como um dos senadores que apoiaram o afastamento da então presidente, Dilma Rousseff, 
Após o fim do processo de impeachment, foi um dos dois senadores que ingressaram com mandados de segurança com pedido de liminar para a suspensão da habilitação da ex-presidente, Dilma Rousseff, para o exercício de cargos públicos.

Saída da Venezuela do Mercosul:
  • Em 2015 o senador José Medeiros, protocolizou pedido para retirada da Venezuela do Mercosul após visita ao país e alegações de que país estaria violando o protocolo de Ushuaia e criticou a ausência de democracia. 
Posicionamentos:
  • José Medeiros é um dos senadores que apoiam a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, popularmente conhecida com PEC dos Gastos públicos, que visa limitar os gastos públicos de cada ano aos gastos do exercício anterior, no prazo de 20 anos, que segundo o senador, gera credibilidade para investimentos no país e geração de empregos.
Candidato à presidência do Senado:
  • Em 19 de janeiro de 2017, o senador José Medeiros anunciou sua candidatura à Presidência da Casa. Ele disputou o cargo com o líder do PMDB no Senado, o senador Eunício Oliveira (CE), que tem o apoio da base governista de Temer. Medeiros contou com o apoio de senadores independentes, entre eles dos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), Lasier Martins (PSD-RS), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Waldemir Moka (PMDB-MS), Álvaro Dias (PV-PR) e Magno Malta (PR-ES). A eleição ocorreu em fevereiro de 2017, Medeiros recebeu 10 votos, enquanto Eunício 61, outros 10 senadores votaram em branco.

Folha e Sua Propaganda é como o filme "Triunfo da Vontade de Hitler



A Folha de São Paulo "grande fã" de José Serra (o catapultado a ministro do exterior, q saiu) não suporta Lula. Pior, como Serra tb, o teme ... 


Nessa terça de carnaval a Folha publicou uma matéria, cheia de esperanças e achismos, sobre Lula entrando em contradição com diversos juristas e juízes, (algum até q fala como uma confissão no caso de Deltan Dallagnol) e outros aos quais me parecem muito mais qualificados e sensatos a dar opiniões . A Folha quer tornar Lula inelegível... achando , torcendo e induzindo .. se acha capaz. Vamos aos fatos :


A confissão de precipitado Dallagnol, num blogue de direita

O ministro do Supremo q afirma : foto
O apresentador de direita q acordou :


Leia maishttp://bit.ly/1R84zR0

Pernambuco Entregue a Paulo Câmara !

Cidadão penambucano, revoltado com a violência revela a onda de assaltos, amendontramento e mentiras em Pernambuco a mercê da repressão politica aos cidadãos na tentativa de esconder aumento e adiantamento nos impostos, total despreparo da polícia mal remunerada e sem equipamentos,atada para enfrentar a crise de segurança. O estado onde o governo q prefere ocultar sua má gestão, escândalos de corrupção e despreparo usando ate mesmo a ação de jagunços. 
Prepare-se : 



Mais: vídeo de assalto em Recife viraliza : 




Empatando Tua Vista

Como o PSB E e a mídia  aliada são brilhantes na arte de Empatar a sua  Vista 


Por que mandar apreender fantasias de uma Troça contra um empreendimento que o próprio governo e as próprias construtoras já sabem que não prosperará por causa das fraudes cometidas pelas empresas envolvidas nesse empreendimento? E qual o interesse da mídia tradicional em dar tanta repercussão a essa apreensão a ponto de um colunista do Jornal do Comercio, justamente o jornal mais crítico ao Movimento Ocupe Estelita, porque integrante do grupo JCPM que tem negócios com algumas das empreiteiras donas do Novo Recife, chegar ao ponto de exigir que o governador peça “desculpas” à Troça pela apreensão de suas fantasias e ainda chegar ao cúmulo de eleger a apreensão das fantasias como a principal polêmica do Carnaval do Recife. Por que não os 16 assaltos a ônibus ocorridos só na segunda-feira de Carnaval? Por que não o fracasso do Galo da Madrugada com um público minguado pela violência? Por que não o alto índice de homicídios - 47 apenas no final de semana de Carnaval? Por que não o fato de ter sido encontrado um cadáver em plena Conde da Boa Vista? Por que não as críticas do povo recifense ao Galo mais feio de todos os tempos? Por que não a entrega de espaços públicos para a exploração econômica de empresas de pessoas filiadas ao Partido do Prefeito e do Governador? Nada disso é relevante?

Leia + aqui : https://goo.gl/Lbpmc5 "

Terra é Direito dos ÍNDIOS e QUILOMBOLAS Garantido na Constituição de 1988. FATO.

Terra é Direito dos ÍNDIOS e QUILOMBOLAS 
Garantido na Constituição de 1988. FATO.


"Nota da Comissão Pastoral da Terra (CPT): 
Causa indígena na Marquês de Sapucaí nota pública
Às vésperas do carnaval, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) e o Serviço Pastoral do Migrante (SPM) vêm a público manifestar seu apoio à Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, diante da celeuma provocada pela reação de diversas entidades ligadas ao agronegócio e empresas de comunicação a ele subservientes, ao tomarem conhecimento da homenagem aos povos indígenas do Xingu, que vai ser tema da escola de samba no carnaval carioca deste ano.
Os ruralistas estão se sentindo agredidos pela temática da escola, sobretudo com a ala “os fazendeiros e seus agrotóxicos”. Diversas entidades em que se organizam, desfecharam violentas críticas à escola acusando-a de atacar os produtores rurais que se afirmam responsáveis por expressiva porcentagem do PIB nacional. Órgãos da grande imprensa, alinhados ao agronegócio, também estamparam em seus meios sua indignação contra a escola e seu samba enredo. O senador Ronaldo Caiado até chegou a sugerir uma sessão temática no parlamento para discutir o assunto.
O carnavalesco Cahê Rodrigues, ao responder às críticas, diz que o samba quer simplesmente defender o indígena, dar voz a ele, por isso “tudo que agride a floresta, o meio ambiente e, diretamente o índio, nós precisamos citar. Porque o enredo não é um conto de fadas. É uma história real”.
Como se pode entender tamanha celeuma em torno a um tema de escola de samba?
O fenômeno encontra na história suas raízes mais profundas. Desde a invasão portuguesa o território brasileiro tem sido considerado propriedade exclusiva dos invasores.
Os povos indígenas e, posteriormente, os descendentes de escravos libertos, os quilombolas, e outras comunidades de pobres no campo, que ocupam parcelas do território nacional, têm sido até hoje sistematicamente invisibilizados, como se não existissem. E no decorrer da história foram arrancados de seus territórios por diversos mecanismos de espoliação.
Os que tentam resistir são tratados como empecilhos ao desenvolvimento e progresso de nosso país, sofrem perseguições e violências e, muitas vezes, perdem a própria vida, como as 61 pessoas que foram assassinadas devido aos conflitos no campo em 2016, segundo dados parciais da CPT, o maior número de assassinatos desde o ano 2003. Deste total, 12 são indígenas.
Somente com muita luta e determinação é que os indígenas e quilombolas conseguiram introduzir na Constituição Federal de 1988 dispositivos que reconhecem sua existência e os direitos sobre seus territórios, sua cultura e seus modos de viver.
As entidades que reagiram contra o enredo da escola de samba defendem um agronegócio apresentado como pop pela grande mídia. Mas, um pop que mata! Mata a terra e os demais seres que dela vivem. Inúmeras situações no Brasil denunciam os impactos nocivos das atividades do agronegócio sobre o meio ambiente, a saúde humana e a violação aos direitos básicos das pessoas.
A escola de samba Imperatriz Leopoldinense já se pode considerar vencedora do carnaval carioca de 2017, por estar resgatando da invisibilidade histórica os povos indígenas do Brasil e denunciando as agressões constantes que sofrem em seus territórios, em seus modos de vida e cultura.
As pastorais do campo, que buscam através de suas ações valorizar as comunidades com as quais trabalham, escutando suas histórias, seus apelos, seus sonhos, querem parabenizar a Escola e o carnavalesco Cahê Rodrigues por esta escolha histórica.
Goiânia, 22 de fevereiro de 2017.
Comissão Pastoral da Terra – CPT
Serviço Pastoral dos Migrantes – SPM
Obs. Importantes, senhoras e senhores PASMEM com a seguinte informação, ressaltada aqui: 
"Somente com muita luta e determinação é que os indígenas e quilombolas conseguiram introduzir na Constituição Federal de 1988 dispositivos que reconhecem sua existência e os direitos sobre seus territórios, sua cultura e seus modos de viver." "
Narubia Werreria, liderança Karajá, fala sobre a PEC 215 e dá uma verdadeira aula sobre o assunto. Confira, curta e, por gentileza, compartilhe.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Brasil de Lula e Dilma :fiscalização e controle como nunca antes.

Brasil de Lula e Dilma :fiscalização e controle como nunca antes.



Fiscalização e controle
CGU torna-se agência anticorrupção, fiscaliza 
órgãos públicos federais e visita milhares de municípios

No início da Governo Lula, com a criação da Controladoria-Geral da União (CGU), o Brasil foi dotado de um órgão estruturado e permanente de fiscalização, com auditores qualificados e técnicas modernas de controle. Com status de ministério e vinculada diretamente à Presidência da República, a CGU logo se tornou uma verdadeira agência anticorrupção.
Desde sua criação, até o primeiro semestre de 2014, a CGU fiscalizou 2.144 municípios (38% do total dos municípios brasileiros) e a aplicação de cerca de R$ 21 bilhões em recursos da União, por meio do Programa de Fiscalização por Sorteio Público. Os auditores viajam até as cidades sorteadas – independentemente do partido ao qual pertença o prefeito – e visitam obras, escolas, hospitais, postos de saúdes, residências de beneficiários de programas sociais e demais locais onde haja aplicação de dinheiro público, para verificar a correta destinação dos recursos.
Os resultados das fiscalizações, conforme o caso, são encaminhadas para a Polícia Federal, o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União (TCU) e os ministérios responsáveis pelo dinheiro repassado, e podem ser acessados por qualquer cidadão no site da CGU.

Transposição do São Francisco: Obra de Lula e Dilma.

Miriam Aparecida Belchior Daniel
Engenheira de alimentos formada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),

Circulam alguns mitos sobre a Transposição vamos e faze-los e 
dar "a real " pra vc: "Lula: 
“O sertão vai fazer parte do Brasil desenvolvido”

"O combate à seca é uma luta histórica. O Nordeste detém menos de 5% das reservas hídricas do país. Além disso, a região apresenta as menores incidências de chuva em todo o território nacional. Lá, costuma chover entre dezembro e abril, mas as mudanças climáticas têm alterado essa rotina. A seca mata a vegetação e os animais, diminui a produção, traz a fome e a pobreza. Durante o Brasil Império, Dom Pedro II chegou a receber diversos estudos de transposição de águas, que não foram adiante. Até que um retirante nordestino que sofreu na pele as agruras da seca resolveu mudar essa realidade.
O canal do Projeto São Francisco corta terras do sertão nordestino e vai assegurar a oferta de água para mais de 12 milhões de pessoas
Uma das principais obras do PAC, o Projeto de Integração do Rio São Francisco tem o objetivo de assegurar a oferta de água para 12 milhões de habitantes de 390 municípios do Semiárido Nordestino, distribuídos entre os estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O empreendimento foi dividido em dois eixos – Leste e Norte – e conta com investimento de R$ 8,2 bilhões. São 470 km de canais, túneis, aquedutos e barragens. São ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento da fauna e flora, num investimento total de quase R$ 1 bilhão. A obra, cuja conclusão está prevista para 2015, emprega 11 mil trabalhadores. Em sua última passagem pelo empreendimento como presidente, em dezembro de 2010, Lula afirmou: “O sertão nunca mais voltará a ser motivo de estudos sociais para medir a fome e a miséria. O sertão vai fazer parte do Brasil desenvolvido”. E assim será.

Obras de Integração do São Francisco 
entram em ritmo acelerado
Projeto de integração do Rio São Francisco:
Além do Projeto de Integração do São Francisco, o PAC está também realizou grandes obras estruturantes na área de recursos hídricos. Somado à integração do São Francisco, são R$ 33 bilhões para obras que vão garantir a tão sonhada segurança hídrica no Nordeste.
Os investimentos do PAC na construção de adutoras, estações de tratamento e reservatórios de água são realizados em parceria com governos estaduais e municipais e setor privado. De 2007 a 2009, o programa contratou R$ 9,3 bilhões para executar 3.045 empreendimentos, que ampliaram e melhoraram os sistemas de abastecimento de água de 1.596 municípios de 26 estados e Distrito Federal. Até junho de 2014, foram selecionados mais 1.077 empreendimentos de abastecimento de água em áreas urbanas, dos quais 66% estavam contratados. Para essas ações, que beneficiarão 921 municípios em 26 estados e no Distrito Federal, os investimentos serão de R$ 11,1 bilhões."


Para saber mais sobre estas e outras obras da área de recursos hídricos do PAC 




Lava Jato, Geopolítica e Economia .

Efeito Lava Jato ameaça contratos de quase US$ 16 bi da Odebrecht no exterior
Após divulgação de dados sobre pagamento de propina no exterior, alguns países cancelaram projetos e ameaçaram expulsar o grupo brasileiro de suas fronteiras
Renée Pereira ,
27 Fevereiro 2017 | 05h00
A crescente onda de rejeição vivida pela Odebrecht no mercado internacional põe em risco contratos de quase US$ 16 bilhões em projetos conquistados nos últimos anos. Até setembro de 2016, dois terços da carteira de obras da empreiteira tinham origem lá fora, em países como Venezuela, Angola e Panamá. Juntos, esses três países tinham mais obras contratadas com a empresa do que o Brasil (veja gráfico abaixo).
Embora esteja presente no exterior desde a década de 1970, a política de expansão da Odebrecht para além das fronteiras brasileiras ganhou força nos anos 2000, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à internacionalização das construtoras. Além disso, nessa época, a empresa já era reconhecida pelo alto poder financeiro e know-how – leia-se certificações – para construir quase todo tipo de obra, o que colocava a brasileira um degrau acima dos demais concorrentes.
Mas, com a Operação Lava Jato, os contratos no mercado externo começam a se perder. Desde que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) divulgou os dados sobre pagamento de propina da Odebrecht em cada país, a participação que antes era comemorada virou foco de turbulência e preocupação. Alguns países já ameaçaram expulsar a empresa de seus territórios e cancelaram contratos bilionários, como foi o caso do Gasoduto Sul Peruano e a concessão para construir 528 km de estrada na Colômbia.
As decisões têm efeito duplo para a empreiteira e para o grupo. Além de perder a concessão, que representa um contrato de longo prazo para administrar um ativo, a empresa também perde a obra, que rende bilhões de dólares de receita para ela. No caso do gasoduto, no Peru, a construção do projeto representava 10% da carteira de obras da empresa, afirma o analista da agência de classificação de risco Fitch Ratings, Alexandre Garcia. O mesmo deve ocorrer com a rodovia na Colômbia, já que a concessão garantia contrato de construção de mais de 500 km de estrada.
A revolta no exterior tem ocorrido simultaneamente à tentativa de fechamento de acordos de leniência da empresa com os ministérios públicos locais. A esperança é que, com os acordos e a definição das multas, a empresa mantenha outros contratos importantes. Até agora, há pré-contratos firmados com Panamá, República Dominicana, Peru e Colômbia. Os demais países ainda estão em fase preliminar e há aqueles que nem têm interesse de iniciar algum processo de delação.
Por ora, a empresa está proibida de participar de novas licitações em três países: Panamá, Peru e Equador. Nada garante, no entanto, que outras nações façam embargos semelhantes até que a poeira comece a baixar. Nos Estados Unidos, embora não haja denúncia de pagamento de propina, a ação do DoJ exigiu um acordo e estabelecimento de multa. A empresa toca obras de modernização no Aeroporto Internacional de Miami, de uma rodovia no Texas e construções na Louisiana.
Liquidez. A situação no exterior é bastante desconfortável, uma vez que a construtora tem ajudado a bancar a liquidez do grupo. Segundo relatório da Fitch Ratings, entre setembro de 2015 e setembro de 2016, a empreiteira teve de fazer aporte de US$ 350 milhões na controladora por causa das dificuldades para captar recursos no mercado.
A empresa está queimando caixa e não tem conseguido repor o portfólio. Outro fato preocupante é que, além de perder contratos por causa do pagamento de propina, a qualidade da carteira tem se deteriorado. Os melhores projetos estão sendo concluídos e o que tem ficado no portfólio está parado ou em ritmo muito lento.
A Fitch Ratings estima que 42% da carteira da Odebrecht levaria, em média, 19 anos para ser concluída considerando o ritmo atual. Há casos piores, no entanto. Na Venezuela, que detém 24% da carteira da companhia, a empresa poderia levar de 15 a 50 anos para concluir as obras – em outras palavras, isso significa redução de receita.
Alexandre Garcia, da agência de rating, afirma que, além de todos os problemas por causa do escândalo de corrupção, a empresa tem enfrentado situações adversas no exterior que têm interferido n as obras. Uma delas é a queda no preço do petróleo, que afeta clientes importantes. “Esse fator prejudica o fluxo de obras em andamento e de novos projetos, como na Venezuela”, diz o analista. Segundo ele, se o cenário não melhorar, a carteira de obras pode cair dos atuais US$ 21 bilhões para algo em torno de US$ 9 bilhões.
Retorno. Em nota, a empresa afirma acreditar que conseguirá manter os contratos e estar livre para conquistar novos projetos, assim que consiga firmar acordos de leniência nos países. “Os acordos também facilitarão a obtenção de empréstimos para execução das obras.”
10% era quanto a construção do gasoduto no Peru
representava da carteira de obras da Odebrecht, segundo cálculos do analista da agência de classificação de risco Fitch Ratings, Alexandre Garcia"
Esta matéria veiculada há pouco pela grande mídia e muitas outras demostra para atento observador , a quem interessa e como se faz política internacional a nível de império.Demonstra tb certo "desconforto" na constatação do q ajudaram a criar.
Assista agora a imperdível entrevistando grande e sintético ex ministro Eugenio Aragão quando a TV Brasil era do povo . Pq agora é do golpe...





domingo, 26 de fevereiro de 2017

Reflexões de Uma Amiga Inteligente

"A omissão sórdida e criminosa q ele faz, tem que ser evidenciada. Age como um moralista. Engana a todos. No entanto faz igualzinho a Globo, veja etc. Ganha "credibilidade " entre os incautos.
Goleiro Bruno mal saiu da cadeia e já tem a sua primeira participação na TV confirmada! Vai na Ana Maria Braga ensinar sua especialidade: escondidinho de presunto.
A Globo adora um bandido corrupto assassino. Vc ainda assiste? A Globo protegendo temer. Cortou quando o escocês comentou o Carnaval #ForaTemer. Globo adora a quadrilha q colicou no poder. Te manipula diariamente, vc ainda assiste e acredita?"

Veja o video da #GloboGolpista no link a seguir :


Repressão no Carnaval de Pernambuco 2: Instituto de Arquitetos do Brasil CARTA MANISFESTO

A prefeitura e o governo do Estado de Pernambuco, vem realizando atos de repressao a livre manifestação do cidadão. A prática  se tornou bastante clara neste carnaval em ocasiões diferentes: com foliões no famoso "Bloco Galo da Madrugada" e com a "Troça Carnavalesca Público Privada Empatando Tua Vista", além de outros eventos de violência  noticiados  na mídia aberta. O modus operandi fascista é utilizado por governos que se sabem ilegítimos. Tais atos são de alguma forma resultado da deformidade do sistema que não está dando certo, além de uma confissão de culpa do governo em Pernambuco.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Carnaval da repressão em Pernambuco: jagunços tomam fantasias


O governador do Estado de Pernambuco ultrapassou todos os limites ... alem do péssimo governo q vem desempenhando pleno em denúncias de corrupção pipocando por toda a parte , insegurança , ajustes e greves , partiu para a repressão no Carnaval, mandando elementos sem identificação ,mas com a farda da polícia, se apropriar do material das troças ou de simples foliões q o criticam...


Não podemos deixar isso acontecer em uma cidade e estado repletos de problemas e insegurança : bandidos q tem feito ponto nos parques,nas ruas sem q nada seja feito, quando inexplicavelmente os assaltos continuem até no mesmo lugar pontualmente, e já sejam alguns cinematográficos, como o caso Brinks ...mas o folião é q se torna vítima do governo do seu Estado: através da força repressiva q, tb são trabalhadores sem direitos, humilhados pelo mesmo governo e se tornam objeto repressor dele, inconscientes.
Vejam aqui dois casos, gritantes, da repressão política, contra os foliões em Pernambuco, durante o famoso bloco Galo da Madrugada :






sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Desfile do Galo Acontecerá, Sem a Polícia, Amanhã?!

Urgente! Paulo Câmara, Governador do PSB de Pernambuco conseguiu: 
Desfile do Galo Acontecerá, Sem a Polícia, Amanhã?! 

"Clima tenso na Conde da Boa Vista, principal via e corredor de ônibus do centro. Passeata dos policiais e sua mulheres ...
Cuidado com a ida ao bloco Galo da Madrugada amanhã:
GALO SEM POLÍCIA! A polícia de Pernambuco acaba de deflagrar um movimento de paralisação das atividades durante o galo da madrugada. Devido à intransigência do governo do estado de Paulo Câmara 
Repassem para todos os grupos, parentes, amigos e conhecidos.
Às esposas e à tropa: a ordem dos líderes é abandonar o serviço e apoiar Polícia "0" amanhã " .

Desfile do Galo Acontecerá, Sem a Polícia, Amanhã?! 

O Governo do PSDB, a Sanepar, a corrupção e a perseguição

Carlos Alberto Richa, do PSDB, Governador do Estado do Parana

  • Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é uma empresa (uma estatal de economia mista) brasileira que detém a concessão dos serviços públicos de saneamento básico em cidades do Estado do Paraná.
História:

O governador do estado Ney Amintas de Barros Braga sancionou a Lei nº4.684 de 23 de janeiro de autorizando o poder executivo a constituir uma sociedade por ações, com a denominação social de Companhia de Água e Esgotos do Paraná (AGEPAR), para promover o saneamento básico do Estado. Em 30 de dezembro de 1963 foi lavrada a escritura pública de constituição da Agepar e seus estatutos sociais, data considerada judicialmente como de fundação da empresa.
A situação do saneamento básico do Paraná era a seguinte:
  • 8,3% da população era servida por rede de água;
  • 4,1% da população tinha rede de coleta e remoção de esgotos;
  • das 221 sedes municipais, 13 possuíam os serviços de água e esgotos e 37 apenas o de água.
A Companhia de Água e Esgotos do Paraná (AGEPAR) teve sua denominação alterada para Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR) no dia 19 de junho de 1964, através da Lei nº4.878. O primeiro diretor-presidente foi Osiris Stenghel Guimarães.
  • O governador Pedro Viriato Parigot de Souza, sancionou o Decreto nº1.194, no dia 30 de dezembro de 1971, incorporando o DAE à Sanepar, que passou a explorar, manter e operar os sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgotos nas cidades de Cambará, Campo Mourão, Castro, Cornélio Procópio, Curitiba, Foz do Iguaçu, Irati, Lapa, Palmeira, Piraí do Sul, Piraquara, Rio Negro, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais e Siqueira Campos.
O maior acionista é o governo do Paraná, que detém 60% das ações e o principal acionista minoritário é o Consórcio Dominó, formado por capitais nacionais e franceses.

Vejam aqui os detalhes dos milhões desviados
Nas paginas 02 a 05 e 442 a 452

Vejam abaixo a perseguição e pedido de socorro da denunciante :

Geraldo Alckmin, o Penetra da Transposição do Rio São Francisco, Traz Denunciado por Massacre a Tiracolo

"Alckmin anuncia oficial que esteve no massacre do Carandiru como comandante da PM

Aiuri Rebello
Do UOL, em São Paulo 24/02/2017

O coronel Nivaldo Restivo, que assume o comando da Polícia Militar de SP
O coronel Nivaldo Restivo, que assume o comando da Polícia Militar de SP
O novo comandante da PM-SP (Polícia Militar de São Paulo), coronel Nivaldo Cesar Restivo, 51, é um dos policiais denunciados por participação no massacre do Carandiru. A mudança foi anunciada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, na manhã desta sexta-feira (24). Ele não é acusado de nenhum assassinato no massacre, e sim de não ter impedido que policiais sob seu comando praticassem atos de violência contra detentos sobreviventes.
Restivo chefiava o Batalhão de Choque da PM antes da promoção. De acordo com reportagem do jornal "Folha de S. Paulo", que revelou a troca no comando da PM na quarta-feira (22), Alckmin decidiu antecipar a mudança, inicialmente prevista para maio. A reportagem informa que integrantes do governo ligados à Secretaria da Segurança diziam haver um descontentamento interno com o ex-comandante geral, Ricardo Gambaroni, que estava no cargo desde 2015, devido ao avanço de crimes patrimoniais no Estado, incluindo ataques a cargas. No caso dos roubos em geral, os registros subiram 5,19% no ano passado e bateram recorde desde 1999.
Com um perfil de gestão mais duro, Restivo estaria entrando para "colocar ordem na casa". "O coronel Nivaldo é um homem que dedicou a vida inteira à Polícia Militar, um estrategista com grande experiência e trabalho na área operacional da PM", afirmou o governador nesta sexta-feira. "Tenho certeza de que, com uma boa equipe, dará continuidade ao trabalho do coronel Gambaroni e trará inovações para a segurança de São Paulo", disse Alckmin, durante o anúncio do novo comandante.





Participação no rescaldo do massacre:
  • O massacre aconteceu em outubro de 1992, quando 111 presos foram assassinados por PMs após uma rebelião na penitenciária, que ficava localizada na zona norte da capital. O coronel foi denunciado à Justiça por participação no espancamento de 87 presos na operação de rescaldo, ocorrida após a invasão.
Segundo o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), os oficiais do 2º Batalhão de Choque, ao qual pertencia Restino, tinham o dever de impedir a violência dos soldados, o que não teriam feito. Ele era primeiro-tenente no batalhão. 
  • Foram usados golpes de cassetetes, canos de ferro, coronhadas de revólver e pontapés. Alguns detentos foram feridos por facas, estiletes, baionetas e por mordidas de cachorro. Como os oficiais, de acordo com o MP-SP, foram omissos, eles foram denunciados. Os promotores disseram ainda que os oficiais tiraram as insígnias e a identificação dos uniformes, demonstrando "a prévia intenção criminosa".
Em setembro do ano passado, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) anulou cinco júris populares que julgaram PMs réus no caso. Os 74 PMs acusados pelos assassinatos de detentos no massacre foram julgados em 2013 e 2014. Em todas as ações, os PMs foram condenados. As penas variavam entre 48 e 624 anos de prisão. Eles puderam recorrer em liberdade e nenhum policial foi preso.
  • Três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJ --Ivan Sartori, Camilo Léllis e Edison Brandão-- foram unânimes em determinar a anulação dos cinco julgamentos. Um deles, o ex-presidente do TJ Ivan Sartori, queria a absolvição de todos os 74 réus por entender que, se três policiais foram absolvidos durante o julgamento, o entendimento deveria ser estendido a todos os acusados. 
Um nova sessão colegiada, desta vez com a participação de cinco desembargadores, terá de ser marcada para decidir se os PMs condenados são absolvidos ou se novos julgamentos serão marcados.
Ao todo, incluindo os 74 acusados pelos assassinatos, 119 PMs foram denunciados por crimes diversos durante o massacre.

'Experiência e disciplina'
"Com longa experiência na Polícia Militar, o coronel Nivaldo Cesar Restivo se destaca por sua experiência e disciplina", afirma o comunicado enviado pela SSP-SP à imprensa. "O coronel é tido pelos subordinados como um comandante diligente, justo e de linha operacional, além de calmo e bem-humorado quando fora de missão", prossegue a nota. 
Antes de chefiar o Choque, Restivo foi o comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). O comandante também já esteve à frente do patrulhamento da zona sul da capital e do CPTran (Policiamento de Trânsito), além de diversas unidades especializadas. Ele já recebeu 42 medalhas da corporação ao longo da carreira.

Veja também
Newton Mezenes/Futura Press/Estadão Conteúdo
Governo Alckmin decide antecipar troca do comando da Polícia Militar
Folhapress
MP recorre no STJ e STF contra anulação de julgamentos do massacre do Carandiru 15 "

Vitória dos Trabalhadores e Trabalhadoas organizados em Recife


"Companheiro/as, ontem tivemos uma vitória história dos trabalhadores e trabalhadoras da empresa Contax. Dissemos NÃO ao retrocesso proposto pelos patrões. Congelamento de salários, 4% de reajuste salarial, dentre outras maldades. A luta foi intensa e até Não ao Golpe e Fora Temer os trabalhadores gritavam. O voto foi na urna e a classe trabalhadora saiu vitoriosa. Muito orgulho dos meus companheiro/as da Contax. 
Firmes na luta! "


Os votos foram 2.543 Sim 
E 3.031 Não


"Que este momento histórico sirva de motivação para muitos de nossos companheiros e companheiras que trabalham em outras empresas de Call Center. Vamos dizer sempre NÃO ao retrocesso e a exploração em nosso segmento", declara Edilson Santana, diretor do Sinttel-PE.

Resistir sempre!

A hora e a vez do Malafaia.Tchau Silas !

O Pastor Silas Malafaia

Do Blogue na Folha Fausto Macedo
Repórter

"Operação Lava Jato
Silas Malafaia
Silas Malafaia é indiciado pela PF na Operação TimóteoPastor da Associação Vitória em Cristo, ligada à Assembleia de Deus é suspeito de lavagem de dinheiro
Fausto Macedo, Julia Affonso e Mateus Coutinho
24 Fevereiro 2017 | 10h17
"O pastor Silas Malafaia chega para depor na sede da Polícia Federal da Lapa onde é alvo de investigação na Operação Timóteo, deflagrada em 16 de dezembro. Foto: JF Diorio/Estadão
O pastor Silas Malafaia foi levado a depor na sede da Polícia Federal da Lapa onde foi alvo de investigação na Operação Timóteo, deflagrada em 16 de dezembro. Foto: JF Diorio/Estadão
O pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo, ligada à Assembleia de Deus, foi indiciado pela Polícia Federal na Operação Timóteo por lavagem de dinheiro. Em 16 de dezembro do ano passado, o pastor foi alvo de mandado de condução coercitiva – quando o investigado é levado a depor e liberado.
A Operação Timóteo investiga um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os municípios).
Malafaia é suspeito de apoiar na lavagem do dinheiro do esquema, que recebeu valores do principal escritório de advocacia investigado. A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso pode ter “emprestado” contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.
O mandado de condução coercitiva na Operação Timóteo provocou a ira do pastor Silas Malafaia. No dia da condução coercitiva, em seu Twitter, colérico, o pastor publicou mensagens, áudio e vídeo negando as suspeitas da investigação que mira em um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral.
“Eu sei o poder das trevas”, afirmou em áudio.
O nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: 9 Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição."

Vendas de Terras Project: Temer Et Caterva Fragilizam Agricultores Brasileiros.


O Brasil de Temer, com seu projeto bem PSDB et caterva, está em vias de vender suas terras a estrangeiros, vide a entrevista recente de Henrique Meirelles q foi veiculada na sócia Globo e reproduzida em diversos jornais e revistas. Especula-se q estrangeiros explorarão gás de xisto, água e qualquer fator natural q possa dar lucros em SUAS terras ja sondadas em estudos prévios do solo brasileiro através de ONGS, missões de todo tipo e qualquer coisa útil para espionar nesse mar no caos entre interesse sociais e econômicos q ajudam as grandes corporações a se camuflarem. O agronegócio avança e exige terras e é clsro q a agricultura familiar, produção de alimentos serão as primeiras vítimas : o q acabará com a decantada auto-suficiência do Brasil no plano agrícola. Algumas matérias esclarecedoras
aqui :

Veja aqui
https://nacoesunidas.org/fao-acoes-do-brasil-para-sair-do-mapa-da-fome-devem-ser-aplicadas-a-populacoes-mais-vulneraveis/ https://www.google.com.br/amp/www.cartacapital.com.br/politica/governo-temer-prepara-mp-para-venda-de-terras-a-estrangeiros/ 

e aqui, a ONU/FAO parabeniza o governo Dilma em 2015 : 


A venda de terras de Meirelles não tem regras estabelecidas e será mais uma MP, medida provisória empurrada no Congresso . Só esperam a venda do nosso petróleo para saber, o q ganharam e exatamente o tamanho de mais essa perda q devem impor ao povo brasileiro. Vejam as manobras coordenadas para viabilizar a venda de terras, como fragilizar produtores de café: 

A matéria é do Terra.
Brasil exporta café pela 1ª vez em quase 300 anos .
23 FEV201707h27 

Maior produtor do mundo, o Brasil cogita, pela primeira vez em quase 300 anos de história de cultivo, liberar a importação de café, sob protesto dos produtores nacionais. Abastecidas com grãos do tipo conilon, as sacas a caminho são principalmente do Vietnã, líder em produção dessa variedade, e podem chegar ao País nos próximos 40 dias.

Saiba mais:

BC reduz Selic pela 4ª vez e retoma nível de março/2015
Arrecadação federal em janeiro cresce pela 1ª vez em 3 anos
Famílias brasileiras que continuam endividadas somam 31%
União bloqueia R$ 220 milhões das contas do governo do RJ
Indenização às empresas de energia será paga por consumidor
Venda externa do café solúvel cresceu 8% em 2016.
Venda externa do café solúvel cresceu 8% em 2016.
No momento, a importação está suspensa pelo governo Michel Temer. O sinal verde, porém, já tinha sido dado pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), que reduziu de 10% para 2% o imposto de importação para o café conilon, também chamado de robusta.
"O nosso entendimento é que a aprovação foi apenas adiada. O ministro combinou com a gente que o assunto será retomado após o Carnaval", disse por telefone à DW Brasil Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic).
O assunto polêmico tem origem nos cafezais brasileiros, que renderam estatísticas ambíguas em 2016. No mesmo ano em que o Brasil bateu recorde de exportações de café solúvel, produzido a partir do grão conilon, a safra caiu pela metade, de 10 para 5 milhões de sacas.
"Está faltando café conilon para completar a demanda total de café no Brasil", justifica Herszkowicz. A importação, segundo ele, não será permanente. "É uma compra pequena, uma cota criada de 1 milhão de sacas de café pra ser importada até maio deste ano", disse.
Os produtores nacionais de café conilon discordam. "É uma importação desnecessária, inoportuna. Temos café para atender a indústria. Tudo é uma jogada pra baixar o preço da saca", afirma Antônio Joaquim de Souza Neto, presidente da Cooperativa Agrária de Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), que reúne produtores da principal região produtora da variedade, no norte do Espírito Santo.
Principais destinos do café brasileiro
Principais destinos do café brasileiro
Foto: Deutsche Welle
Briga nos bastidores
O conilon representa 15% da produção nacional de café. O arábica domina as lavouras do Pais, com 85%. Com um grão mais duro e bem preso ao pé, o conilon é usado na produção de café solúvel - ele compõe apenas 10% do blend de café torrado e moído vendido nacionalmente.
No Brasil, é cultivado numa região quente e, portanto, precisa de irrigação para crescer. "Até 80% da produção é irrigada. Há três anos estamos sofrendo com falta de água, de chuva, não tivemos como irrigar. Os rios secaram. E a produtividade caiu", explica Souza Neto. Além do Espírito Santo, os Estados de Rondônia e Bahia também enfrentaram problemas.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), com a subida dos preços, o mercado se deu conta de que faltaria café. "Essa medida [de importação] visa até garantir o futuro do produtor num longo prazo. Se a indústria de café solúvel ficar fragilizada e perder mercado lá fora, eles não vão ter para quem escoar a produção", argumenta Pedro Guimarães Fernandes, diretor da Abics.
Dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil mostram que a venda externa do café solúvel cresceu 8% em 2016, com uma receita estimada em US$ 600 milhões. O mercado externo absorve até 90% da produção total de café solúvel do Brasil.
Os produtores acusam o governo de ter cedido à pressão dessa indústria. "Daqui a 60 dias começa a nova safra de café no Brasil, e vai ter café importado chegando. Isso vai ser prejudicial para os produtores brasileiros que vão estar colhendo café, pois o preço vai cair mais ainda", argumenta Souza Neto.

Polêmica generalizada:
  • Numa nota de repúdio, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maior do mundo, se opõe à importação do conilon. "Além de fragilizar o produtor, que já enfrenta uma seca severa, traz para toda a cadeia produtiva de café riscos fitossanitários, como a introdução de doenças ou pragas não existentes no país", diz a nota.
A Cooxupé chama de "incoerente" a compra externa alegando que a produção é suficiente no Brasil para atender as demandas interna e externa.
  • Fernandes, da Abics, discorda. "Se isso fosse verdade, não estaríamos preocupados como estamos, e os preços não estariam tão descolados do mercado externo como estão. Não é pressão da indústria. É uma questão de sobrevivência", diz.
No mercado internacional, a saca de café conilon está sendo negociada em média por US$ 120. No Brasil, no momento, o valor médio é de US$ 150.

Futuro do mercado:
  • A Abics enxerga a decisão como inevitável. "Isso aconteceria, mais cedo, ou mais tarde. Não faz sentido o Brasil ser o único país do mundo fechado para o café", afirma, sobre a necessidade de abrir o mercado para importação.
Para os produtores, a chegada de café externo significa o "inicio da erradicação do cultivo de café no Brasil". Para Souza Neto, sua geração vai passar pelo mesmo problema que o pai enfrentou há cinco décadas.
  • Onde hoje o produtor planta conilon, a paisagem era dominada por cafezais da variedade arábica até a década de 1960. Foi quando o governo federal iniciou um plano de erradicação dos cafezais devido a uma supersafra, que desestabilizou os preços.
A medida atingiu o Espírito Santo em cheio - o pai de Souza Neto foi indenizado, mas o dinheiro acabou logo e ele estava proibido de garantir a renda plantando café.
  • O conilon foi introduzido mais tarde na região, junto com a instalação de uma fábrica de café solúvel. "Vamos ter que trocar de profissão, trocar de lugar plantar pimenta, mamão, vai ser difícil", prevê.





quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Herdeiro : A Família Sacando O Seu

Herdeiro : A Família Sacando O Seu

O Congresso Nacional é família... nao porque seja familiar... dado o conjunto de escândalos, canalhices éticas, politicas e financeiras, enfim as "surubas", como diz um dos parentes no Congresso, o Jucá. Políticas ou não as relacoes q cercam os #golpistas tratam-se de laços de familiares entre oligarquias, poderes,feudos passados por cargos públicos e casamentos de muito interesse... manutenção do poder e dinheiro como sempre foi entre "nobreza" "bem nascidos" como esses se ACHAM e antes q o povo se dê conta q ele manda e não essa gente que o oprime. 
O atual presidente da Câmara q na porta tem a Policia Federal, aguardando q o MP o denuncie por receber da OAS milhões 

Rodrigo Maia, na própria lua de mel preferiu "momentos íntimos" com outros políticos, pois queria destruir o então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, (baseado em uma "singela" acusação de "favorecer um restaurante da Câmara" ) é casado com a enteada de Moreira Franco, sim !!! O "Angorá" ... Rodrigo Maia ,o "Botafogo" da Odebrecht , é parente de César Maia cuja ficha corrida em um episódio mais recente voce vê em um dos prints abaixo na notícia de um imbróglio q envolve, NOVAMENTE os nobres familiaresss ungidos, mas com sempre q com SEU dinheiro, cidadão brasileiro. 
E viva o tão "bem nascido " filho do César q tem futuro garantido . Mas quem garante o dos nossos filhos? As medidas provisorias do Temer q o Botafogo vai passando?! Ah tá !!